quarta-feira, 13 de agosto de 2008

História do Champanhe!

Para sanar a curiosidade de uns e enriquecer o conhecimento de outros, segue um pequeno texto, escrito com muito carinho pela equipe Via del Vino.

O champanhe ou o champanha (em francês champagne) é um vinho branco espumante, mundialmente conhecido e produzido na região histórica de Champagne, nordeste da França, através da fermentação da uva.

Comumente o champanhe é produzido na região administrativa de Champagne-Ardenne, cuja capital é Epernay. Foi próximo a Epernay, no povoado de Hautvillers, que os monges Dom Pérignon e Dom Ruinart se esforçaram muito para domar os vinhos que fermentavam novamente nas garrafas, fazendo-as explodir.

Esta antiga província histórica produz igualmente os vinhos chamados "tranqüilos" (não-efervescentes) que levam denominações diferentes como tintos, brancos ou rosados e são produzidos nas cidades de Bouzy, Virtudes, Damery.

Os champagnes são produzidos essencialmente à base de uvas chardonnay, pinot noir e de pinot meunier, mas quatro outras cepas podem ser usadas na elaboração do champanhe: a arbane, petit meslier, pinot blanc e pinot gris.

Existem diferentes teorias sobre o surgimento do champagne, seguem duas dessas versões diferentes:

1ª teoria - A primeira diz que o monge cego Pierre Pérignon, que vivia no norte da França, foi o mestre de adega da abadia beneditina de Hautvillers por 47 anos. Certo dia, este monge cego decidiu lacrar suas garrafas com cortiça completamente seca, em vez de usar tampas de madeira e fios de corda embebidos em óleo, como era habitual. Conseqüentemente, o dióxido de carbono produzido durante a fermentação, que conseguia passar através dos poros da madeira, ficou aprisionado pela nova rolha. Desse modo, Dom Pérignon recebeu os créditos de ter colocado as bolhas no champanhe.

2ª teoria - A segunda conta que Dom Pérignon, monge beneditino da Abadia de Hautvilliers, à procura de um método mais limpo e estético inventou o champagne. Isso porque, à época, as garrafas eram tapadas com um pino de madeira, envolto por uma estopa embebida em óleo, ele teve a idéia então de derreter cera de abelha no gargalo das garrafas, julgando assegurar-lhes assim uma perfeita vedação.
Ao fim de algumas semanas, a maior parte das garrafas explodiu, deixando o monge perplexo. Ele demorou algum tempo para compreender que o açúcar contido na cera de abelha tinha provocado, em contato com o vinho, uma segunda fermentação, gerando uma brusca efervescência.
E diz a lenda que quando ele serviu desse vinho espumante, bradou para os outros monges: “Vejam, estou bebendo estrelas!”. Além disso, Dom Pérignon foi o primeiro “enólogo” a misturar diferentes colheitas, de diferentes tipos de uva (chardonnay, pinot noir), a fim de obter uma qualidade final que superasse a excelência de cada um dos componentes.

Hoje, com a evolução da enologia, os vinicultores bolaram um método mais simples e mais veloz de estimular o surgimento das borbulhas - a adição de açúcar de cana e de alguns fermentos. Os fermentos alimentam-se do açúcar e, na sua digestão, libera o gás carbônico.

Até hoje, apenas o vinho feito com as uvas da região pode exibir, no seu rótulo, o título champagne. Todos os outros são chamados de vinhos espumantes.



Fontes:wikipedia/www.portaldascuriosidades.com.br/http://www.mauricioprates.com.br/mauricioprates.asp?secao=vinhos&id=69

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