sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Dica de vinho - Maximo Boschi Tinto Seco Cabernet Sauvignon




O Maximo Boschi é cuidadosamente elaborado com uvas que sofreram especial seleção, aproveitando-se apenas os cachos perfeitos com enorme potencial enológico. Vinhedo cultivado com mudas certificadas em terroir adequado, com produção de 10 ton./ha. Rigoroso controle da maturação fenólica e alto teor de açúcares (210 g/l). Após sofrer o desengace as uvas receberam as leveduras selecionadas que transformaram o açúcar em álcool evitando a entrada de bactérias e originando um vinho com mais aromas secundários (da variedade). A seguir foi realizada a remontagem delicadamente e maceração pelicular de três semanas sendo possível, dessa forma, a extração dos taninos mais delgados que vão conferir ao vinho o magnífico corpo e estrutura. A temperatura de fermentação foi de 24°C a 27°C. Concluída a fermentação alcoólica e malolática, o vinho repousou em barricas de carvalho francês por um ano amadurecendo seus taninos e deixando-os aptos para envelhecer na garrafa até o momento em que os mesmos estejam em sua plenitude, revelando o magnífico bouquet.

Características Analíticas
Álcool: 12,5 % V/V a 20°C
Acidez total: 88,18 meq/l
Acidez Volátil: 15,77 meq/l
Açúcares totais em glicose: 2,90 g/l
Densidade: 0, 9956

Características Organolépticas
Visão: Vinho de coloração intensa e de tonalidade vermelho rubi.
Olfato: Aromas de frutas vermelhas e compostas, café e especiarias, revelando o bom carvalho e seus tostados.
Paladar: É denso e encorpado apresentando taninos agradáveis deixando transparecer a perfeita maturação fenólica.

Temperatura de consumo: 16 a 20°C.

Harmonizações: Acompanha pratos encorpados como carnes vermelhas, de caças e queijos envelhecidos.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Variedade de uva: Isabel


Foi introduzida no Rio Grande do Sul entre 1839 e 1842 por Thomas Maister, através da Ilha dos Marinheiros. A quantidade de uva Isabel vinificada na Serra Gaúcha variou de 261.312t na safra de 1985 a 132.328t na de 1991. Os principais destinos da uva Isabel na Serra Gaúcha são a produção de vinho tinto comum e o suco de uva.

A uva apresenta cacho pequeno, solto, formado por um número reduzido de bagas de tamanho grande. Possui bom potencial de produção de açúcar, podendo através de práticas culturais e de um controle adequado de produção, originar vinhos sem necessidade de correção do mosto com sacarose.

As deficiências de intensidade de cor do vinho Isabel podem ser melhoradas através da definição de um sistema de produção para vinho tinto. É um vinho típico e de boa distingüibilidade, apreciado por muitos consumidores, mas questionado por outros quanto às suas características sensoriais.

Tem o sabor característico das lambruscas, adaptando-se a todos os usos: é consumida como uva de mesa; usada para a elaboração de vinhos brancos, rosados e tintos, os quais, muitas vezes, são utilizados para a destilação ou para a elaboração de vinagre; origina suco de boa qualidade; pode ser matéria prima para doces e geléias.

É a cultivar mais plantada no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, representando aproximadamente 45% de toda a uva produzida nessa região. Apresenta boa performance nos climas tropicais do Brasil, com resultados positivos comprovados no Noroeste de São Paulo, no Triângulo Mineiro, em Goiás e no Mato Grosso. Resultados mais recentes, ainda não conclusivos, indicam que esta cultivar poderá ser também uma alternativa para a produção de vinho de mesa e suco também no Vale do São Francisco.

O vinho tem cor vermelha viva; o aroma é intenso e com acentuada tipicidade varietal; a análise sensorial evidencia que geralmente falta ao vinho equilíbrio e maciez.


Fontes: http://biblioteca.universia.net/html_bura/ficha/params/id/511306.html
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Uva/UvasRusticasParaProcessamento/cultivares.htm

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Vinícola Velho Museu – Juan Carrau


Quando, em abril de 1752, Francisco Carrau Vehils adquiriu o vinhedo chamado La Mañana no povoado de Vilasar de Mar certamente ele não imaginava que ali iniciava uma tradição que se perpetuaria por mais de 250 anos. Seus descendentes cruzaram os mares em direção às Américas e trouxeram junto à vocação vitivinícola da família. Em 1930 a família Carrau migrou para o Uruguai, onde, em pouco tempo consolidou seu prestígio na produção de vinhos finos.

A adega Velho Museu - Juan Carrau, Atelier do Vinho, desde o final dos anos 80 está instalada em Conceição da Linha Feijó, uma bucólica localidade a 8 Km do centro de Caxias do Sul, berço dos primeiros vinhedos de Vitis vinífera da região.

É no Atelier do Vinho que Juan Carrau-Bonomi, nona geração dos Carrau vitivinicultores, continua as atividades iniciadas por seu pai, Juan Francisco Carrau, no Brasil, conciliando a produção de uvas orgânicas na fronteira Brasil/Uruguai com elaboração artesanal de vinhos finos na Serra Gaúcha.

Hoje, a Velho Museu - Juan Carrau trabalha com a certeza de poder oferecer, dentro de cada garrafa, não só a tradição e a experiência de 9 gerações dedicadas à vitivinicultura mas, também, a certeza de estar oferecendo um produto genuíno, natural, fruto da matéria-prima mais importante: o respeito à Natureza, ao consumidor e às futuras gerações.

O Primeiro Vinho Orgânico

Em 1997, foi apresentado o primeiro vinho orgânico do Brasil: o Cabernet Sauvignon Juan Carrau Orgânico, um vinho com grande personalidade e características marcantes. Posteriormente, no final de 1999, foi elaborado o primeiro vinho fino branco, um Gewürztraminer de aroma e paladar únicos. E o mais importante: ambos absolutamente saudáveis.O resultado das análises das amostras dos vinhos enviadas ao BIOS, instituição certificadora de produtos orgânicos de Vicenza, Itália, confirmaram a qualidade orgânica dos vinhos elaborados pela Velho Museu e, também, que os procedimentos para condução orgânica adotados nos vinhedos estão contribuindo positivamente para a formação de uma nova consciência ecológica e comercial.

O Biólogo Dr. Juan Carrau-Bonomi é Professor Titular de Biotecnologia do Instituto de Biotecnologia da Universidade de Caxias do Sul. Desenvolve pesquisas em Ecogestão, Vinhedos e Vinhos há mais de 25 anos. Isto permitiu organizar o esforço conjunto Universidade/Empresa que resultou na elaboração dos primeiros vinhos brasileiros de uvas nobres de qualidade orgânica em termos da Norma 2092/91 da Comunidade Econômica Européia.


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terça-feira, 26 de agosto de 2008

O Aroma dos Vinhos


Apresentar o vinho ao nariz talvez seja o estágio mais instigante de uma degustação. Os preceitos básicos para qualquer tipo de prova de vinhos são: taça e temperatura adequadas e, no que diz respeito à análise olfativa, é necessário utilizar a memória e a imaginação. Depois, comparar os aromas percebidos com aqueles que estão armazenados no banco de dados de cheiros do cérebro. Para os que possuem um repertório limitado, não há motivo para preocupação, o tempo e prática ampliarão esta lista até que atinja milhares de fragrâncias catalogadas. É importante dar nome a cada odor identificado, desta maneira, ele ficará registrado para sempre.

Em uma análise mais técnica dos aromas, vários aspectos são verificados:

Sanidade: se o líquido não cheira a nada desagradável ou estragado, como o que chamamos de bouchonné (rolha), por exemplo.
Intensidade ou ataque aromático: é a quantidade de aroma, o impacto do líquido em nossas narinas.
Complexidade: a variedade de cheiros, ou quantidade de diferentes essências que podem ser reconhecidas.
Reconhecimento: identificar e nomear os aromas que compõe o aroma final.
Originalidade: considerando alguns odores como banais e outros como raros e intrigantes.
Persistência: quanto tempo a sensação permanece em nosso olfato.
Evolução: aromas evoluem à medida que o líquido é aerado. Com alguns minutos ou até algumas horas na taça, aromas novos podem surgir.
Aroma de boca: as impressões retronasais são percebidas através da comunicação interna da boca com o nariz.
O aroma de boca é diferente do de nariz, pois a saliva aquece e intensifica a evaporação.

Podemos ainda agrupar os aromas da seguinte maneira, citando alguns exemplos:

Florais: acácia, rosa, violeta, flor de laranjeira, tília, narciso, jasmim.
Frutas cítricas: limão, laranja, maçã verde, tangerina, abacaxi.
Frutas vermelhas: amora, cassis, morango, framboesa, groselha, cereja, ameixa.
Frutas amarelas: pêssego, damasco, manga, pêra, melão.
Frutas naturalmente secas: amêndoa, avelã, noz.
Frutas secas, cristalizadas, em calda e geléias: ameixa seca, figo seco, uva passa, geléia de amora.
Especiarias: pimenta do reino, noz moscada, anis, cravo, canela.
Vegetais: feno, musgo, capim, grama cortada, pimentão verde, azeitona, tabaco.
Animais: couro, pelica, âmbar, almíscar, suor.
Herbáceos: hortelã, sálvia, aneto, orégano, manjericão, alecrim, pinho, manjerona.
Minerais: pedra de isqueiro, petróleo, terra.
Tostados: café, chocolate, caramelo, pão torrado, amêndoa torrada.
Químicos: asfalto, vinagre, gás de cozinha.
Outros: defumado, mel, manteiga, baunilha, cedro, carvalho, cogumelo, mofo, álcool, levedura, leite, tartufo, cascas de pão, enxofre.

Os aromas de um vinho também podem ser classificados em: primários, secundários e terciários. Os primários são os provenientes das variedades de uva com as quais o vinho foi feito, (Cabernet Sauvignon ou Chardonnay, por exemplo). Os secundários são os aromas que a bebida adquiriu em elaboração (fermentação e amadurecimento em barris de carvalho, por exemplo). Os terciários são os perfumes que o líquido ganhou ao longo de seu envelhecimento em garrafa. A palavra bouquet se refere apenas a aromas terciários, ou seja, este termo se aplica somente a exemplares envelhecidos.

Os aromas primários são os mais frescos, normalmente do grupo dos frutados, florais, vegetais, herbáceos e minerais. Os secundários ficam no grupo das madeiras, manteiga, tostados, leveduras, enxofre etc. Os terciários são mais etéreos e fechados, como os odores animais, químicos, mofo e tartufo.

Utilizando criteriosamente o olfato, pode-se dizer muito a respeito de um vinho: sua idade, em que país/região foi produzido (se era uma região quente ou fria, chuvosa ou seca, por exemplo), sua assemblage (os tipos de uva que o compõe), como foi produzido (que tipo de fermentação sofreu, se passou por estágio em madeira e em que tipo de madeira). Essências de banana, por exemplo, são típicos de um Beujolais Noveau; pedra de isqueiro nos lembra um Chablis; cheiro de petróleo é característico dos Rieslings da Alsácia; pimentões verdes são associados à Cabernet Sauvignon; perfume de pêra é comum em Processos; os vinhos portugueses feitos com a cepa Touriga Nacional nos remetem a violetas; enquanto Chadonnays quase sempre trazem abacaxis frescos ou em calda entre seus aromas. É possível, também, identificar, usando apenas o olfato, se o vinho amadureceu em barris de carvalho, por seu cheiro de baunilha e de tostados. Aromas de manteiga indicam que um vinho branco sofreu uma desacidificação (a fermentação malolática).
O perfume de frutas tropicais indica que a bebida sofreu uma fermentação mais longa e a frio.


Fonte: http://revistaadega.uol.com.br/Edicoes/20/artigo54015-3.asp

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Arroz à Moda Chinesa


Ingredientes

• 4 ovos ligeiramente batidos
• ½ xícara de ervilhas frescas
• 2 colheres (sopa) de óleo
• 150 g de camarão 7 barbas sem a casca
• 1 colher (chá) de óleo de gergelim
• 150 g de presunto sem gordura cortado em cubos
• 4 xícaras de arroz branco chinês cozido
• ½ xícara de cebolinha verde

Modo de fazer

Numa panela frite os camarões em 1 colher de sopa de óleo. Logo após junte o presunto, as ervilhas e o óleo de gergelim. Mexa rapidamente. Em outra panela, aqueça o óleo restante e ponha os ovos. Mexa por 4 minutos ou até que fiquem cremosos e cozidos. Misture-os aos camarões reservados. Misture também o arroz. Mexa e acrescente a cebolinha verde.

Dia de Harmonização: Vinho Tinto Seco Português Cortello Aragonez
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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Torcello Tannat


Esta variedade é originária da França, suas uvas resultam em um vinho de coloração intensa com tonalidades violácea. Este vinho foi produzido com uvas selecionadas, provenientes da região do Vale dos Vinhedos. A colheita foi realizada no mês de Fevereiro de 2005, tendo todo seu processo de elaboração realizado de forma cuidadosa e artesanal. Resultado disso foram 2500 garrafas de um vinho capaz de surpreender nosso paladar.

Ao olfato, um vinho sutil que revela geléia de frutas negras, frutas vermelhas maduras, amoras, ameixas pretas e carvalho.

Ao paladar, médio corpo, taninos estruturados e afirmativos, acidez equilibrada, retrogosto agradável e persistente.

Ao tato, um legítimo tannat encospado.

Temperatura de consumo: de 15 a 18 graus.

Acompanhamento Gastronômico: carnes vermelhas, caças, filés, paella, massas com molhos condimentados, queijos curados ou condimentados.

Acondicionamento em Adega: por 03 a 04 anos.


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quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Variedade de uva Tannat


A uva Tannat, originária do Sudoeste de França, é responsável pelas características dos vinhos tintos de Madiran, França, e do Uruguai, que se tornaram emblemáticos para essas regiões. O cultivo da Tannat foi introduzido no Rio Grande do Sul, em 1971, pela Estação Experimental de Caxias do Sul. Ela apresenta elevado vigor e brotação tardia, o que lhe garante proteção dos efeitos prejudiciais das geadas primaveris.

O vinho Tannat apresenta elevada intensidade de cor e concentração de taninos, por isso necessita de mais de seis meses de amadurecimento em barrica de carvalho para adquirir equilíbrio e maciez.

Os municípios maiores produtores de uva Tannat são: Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul e Cotiporã, na Serra Gaúcha, e Santana do Livramento, na Campanha. Segundo dados da Divisão de Enologia da Secretária da Agricultura e Abastecimento do Estado do Rio Grande do Sul, na safra de 2001 foram produzidos 2,07 milhões de quilos de uva Tannat. O destino dessa produção é para a elaboração de vinho tinto, utilizado principalmente para corte e, recentemente, também para a produção de vinho tinto varietal.

A Tannat é usualmente utilizada em assemblage com Merlot para suavizar o vinho, também é usada com Cabernet Franc e Cabernet Sauvignon. Essa uva dá origem a vinhos de muito caráter, bastante corpo e estrutura, com grande intensidade de cor, aromas deliciosos de frutas escuras e chocolate, com ótima concentração. Estes vinhos acompanham muito bem pratos de carnes vermelhas, com molhos fortes.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Histórico vinícola Torcello


Torcello: a realização de um sonho

A Vinícola Torcello, no Vale dos Vinhedos, começou a produzir vinhos artesanais em 2001, realizando um sonho de seu idealizador, Rogério Carlos Valduga.
A administradora da vinícola, Luciana Betinelli Valduga, explica que a pequena produção anual de 10 mil garrafas de vinhos tintos permite com que o processo de elaboração seja feito de forma totalmente artesanal e controlada. Ela diz que a colheita das uvas dá-se nas primeiras horas da manhã, onde somente são retirados da videira os cachos que atingiram o ponto ideal de maturação. “Todas as uvas são provenientes da região do Vale dos Vinhedos”, explica ela.
A vinícola não tem vinhedos próprios. As uvas, sempre em pequenas quantidades, são transportadas até a vinícola, onde uma máquina de fabricação italiana separa os grãos do cacho, para logo em seguida rompê-los e depositá-los em uma pipa de aço inox, com controle de temperatura. As uvas permanecem nesta pipa por um período de 10 a 15 dias. Ela diz que, após esse processo, o vinho é separado da casca e transferido para uma pipa reservatório também em aço inox , onde permanece aproximadamente de 6 a 9 meses, aguardando o momento ideal a ser transferido para barricas de carvalho americano. “O vinho descansará aproximadamente por 3 meses até atingir o ponto ideal”, diz ela, acrescentando que o vinho é envasado em garrafas e passa por mais um período de maturação em caves.

A escolha do nome

O nome Torcello relembra uma pequena ilha italiana próxima a Veneza. Sua história conta fatos importantes da história mundial, como a conquista de territórios europeus por Átila, o rei dos hunos. A localidade é um centro cultural grandioso, considerado patrimônio histórico da humanidade. Símbolo de Veneza, o Leão Alado de São Marcos é o guardião da lei, símbolo de poder e mensageiro divino. Sua lenda conta a história de pescadores que ouviram de São Marcos a profecia de que naquela ilha surgiria uma cidade maravilhosa, e que este havia visto um guardião a sua porta, um leão alado. Assim o símbolo remete a proteção do Leão Alado, que guardará a beleza e a identidade e cultura do Vale dos Vinhedos e dos imigrantes que vieram da região italiana do Vêneto, origem dos símbolos utilizados.


terça-feira, 19 de agosto de 2008

Características visuais de um vinho!




A visão é o sentido mais imediato a utilizar na degustação do vinho. Quando observamos o copo, concentramo-nos na cor do vinho e podemos avaliar se estamos perante um vinho branco, tinto ou rosé.

No exame visual devemos apreciar não só a cor do vinho, mas também a sua limpidez e transparência; a intensidade, nuances, lágrimas e efervescência.

A intensidade de um vinho é visível na sua cor. Se a cor que observarmos é concentrada e densa, é certo que o vinho deverá conter taninos mais ricos do que um vinho que apresenta uma cor mais fraca.

A limpidez relaciona-se com as partículas em suspensão que podem estar em contacto com o vinho. Eleve o copo a uma fonte de luz e verifique se este possui partículas em suspensão. O vinho turvo é uma conseqüência de processos inadequados na elaboração do vinho. Os vinhos de longa guarda, onde os melhores exemplos são os vinhos do Porto Vintage, os grandes Châteaux de Bordeaux e Barolos, com o tempo, vão formando depósitos no fundo da garrafa e, se agitados, dispersam-se no vinho. Exceção feita a esses vinhos, todo vinho correto deve apresentar-se límpido, isto é, sem partículas em suspensão e sem depósito. A presença dessas partículas, geralmente, indica que o vinho é mal feito ou está deteriorado.

A transparência deve ser avaliada contra uma superfície branca, por exemplo, uma folha de papel. Coloque a folha por trás do copo e se perceber exatamente o que está escrito na folha, o vinho está perfeitamente transparente. A transparência é uma característica dos vinhos brancos e rosés, os vinhos tintos variam a sua transparência de acordo com a intensidade da cor. Um vinho correto não pode estar turvo, deve apresentar-se transparente.

A fluidez do vinho é visível quando se agita ligeiramente o copo. Nas paredes do copo, o vinho escorre de forma irregular em forma de gotas, são chamadas as “lágrimas” ou “pernas” do vinho. Se as lágrimas demoram algum tempo a escorrer pelas paredes do copo, significa que o vinho tem elevado teor alcoólico. Por outro lado, se as gotas fluírem rapidamente para o líquido, o vinho é mais leve e menos alcoólico.

O gás nos vinhos espumantes são aqueles que têm maior quantidade de gás carbônico e especialmente nestes, é importante apreciar a quantidade e persistência das bolinhas. Um espumante tem mais qualidade se apresentar bolinhas de pequena dimensão, numerosas e persistentes. Nos vinhos brancos, rosés e tintos jovens o gás é, muitas vezes, quase imperceptível à vista e mesmo ao paladar.

O brilho é muitas vezes considerado em degustações técnicas. Obviamente, trata-se de um vinho com reflexos intensos, apresentando um aspecto brilhante. Em princípio, não é um sinal absoluto de qualidade, mas os grandes vinhos em geral apresentam brilho intenso.

A viscosidade, todo vinho deve apresentar viscosidade, que é certa aderência do líquido nas paredes da taça. Quando a taça é agitada e colocada, em seguida em repouso, o vinho escorrerá de alguns pontos da parede da taça, lentamente, em filetes, denominados lágrimas, pernas ou arcos. A formação das lágrimas é devida aos fenômenos de tensão superficial e evaporação de alcoóis do vinho, especialmente o glicerol (também chamado glicerina). Um vinho com pouca densidade é um vinho "aguado”, escorre rapidamente nas paredes da taça, e indica que esse vinho terá pouco corpo, isto é, não terá na boca aquela sensação de estrutura aveludada.

A cor de um vinho deve ser examinada cuidadosamente, pois fornece informações importantes sobre o vinho. Depois da observação geral da cor, deita-se a taça, e examinando-se a superfície do vinho que tem forma elíptica. Poderão ser identificadas duas regiões: a região central ou olho onde a cor é mais concentrada, e a borda periférica ou anel que tem cor menos concentrada, pois o volume de vinho é menor nessa região e a cor fica esmaecida.

Com o envelhecimento, os vinhos tintos vão tomando tonalidade alaranjada e chegam até a cor de tijolo. Embora o olho possa ainda estar vermelho intenso, a mudança começa a ser percebida no anel. Já nos brancos o envelhecimento provoca mudança de cor amarelo palha para dourado.

Principais variações de cor

Tintos Jovens: De violeta pálido a rubi intenso.
Tintos Maduros: De rubi pálido com reflexos alaranjados a marrom tijolo (âmbar).
Brancos Jovens: De amarelo palha com reflexos esverdeados ou com reflexos dourados.
Brancos Maduros: De levemente dourado a intensamente dourado.
Rosés Jovens: De rosa claro à rosa escuro.
Rosés Maduros: De rosa escuro com reflexos dourados até âmbar.


Fonte: http://intervox.nce.ufrj.br/~pavesi/vinho/degustacao.htm

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Harmonização - Cavala ao Vinho Branco

6 porções
Preparo: 20 min
Descanso : 24 h
Cozimento: 10 min

Ingredientes:
1,5 kg de cavalas bem pequenas (cavalinhas)
2 cebolas
1 cenoura
1 ramo de tomilho
¼ de folha de louro
2 ramos de salsinha
2 cravos-da-índia
½ colher(café) de coentro em pó
250 ml de vinho branco seco
250 ml de vinagre de vinho branco
250 ml de água
Sal grosso e pimenta-do-reino em grão

Preparo:
1- Lave e enxugue as cavalas cuidadosamente com papel-toalha.
2 - Descasque as cebolas e a cenoura e corte-as em fatias bem finas.
3 - Coloque numa panela juntamente com as ervas, os cravos, e o coentro em pó, o vinho branco, o vinagre e a água. Após levantar fervura, deixe cozinhar em fogo brando por 15 minutos.
4 - Pré-aqueça o forno a 210ºC. Disponhas as cavalas alternando cabeça e cauda numa terrina ou forma refratária funda, e espalhe alguns grãos de pimenta-do-reino e sal entre os peixes. Despeje o líquido fervente com os legumes sobres as cavalas até cobri-las, e leve ao forno por 10 minutos.
5 - Retire a travessa do forno e espere esfriar antes de levar à geladeira. Deixe descansar por pelo menos 12 horas


Dica de Harmonização: Vinho Seco Riesling

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Espumante Dom Cândido Brut - 1º Lugar no Ranking da Revista Playboy


Características:

Vinho fino branco espumante brut, elaborado 100% a partir de uvas da varidade Chardonnay, produzidas em vinhedos próprios. Método Charmat. Jovem, frutado de aroma fino e delicado, límpido e de coloração amarelo-esverdeado.

Detalhes:
Produção limitada a 2.000 caixas.
Esse espumante ficou em primeiro lugar no ranking da Revista Playboy.
Além disso, Dom Cândido Brut recebeu outras premiações:

II Concurso Mundial de Vinhos "A Mulher Elige"
Espumante Brut Dom Cândido 1999
Outubro 2000
Mendonza - Argentina


International Wine And Spirits Competition 2001
Espumante Brut Dom Cândido 2000
Março 2001
Londres - Inglaterra


I Concurso do Espumante Fino Brasileiro
Espumante Brut Dom Cândido 2000
Março 2001
Bento Gonçalves - Brasil


Concurso Chardonnay of The World 2001
Espumante Brut Dom Cândido 2000
Março 2001
Saint Lager - França

Concurso Internacional Chardonnay du Monde
Espumante Brut Dom Cândido 2001
Março 2002
Saint Lager - França


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quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Pinot Noir


Pinot noir é uma das variedades de uva cultivadas mais antigas do mundo. Reconhecida mundialmente por sua excelente qualidade, a pinot noir possui denominações diferentes que variam de país a país. É cultivada na Argéia, Argentina, Austrália, Áustria (Blauburgunder ou Spätburgunder), Brasil, Canadá, República Tcheca, Inglaterra, França, Alemanha (Spätburgunder), Grécia, Hungria, Itália (Pinot Nero), México, Nova Zelândia, Suíça (Clevner, chamada de "Dole" quando misturada com Gamay Noir), Estados Unidos e Iugoslávia (Burgundac).

Bourgogne (Burgundy), na França, é a única região do mundo a atingir excelência no cultivo dessa variedade. A Côte d'Or proporciona às videiras extensa exposição ao sol, embora evite o excesso de calor da tarde. Seu solo é bastante calcário, o que oferece ótima drenagem. Conseqüentemente, a temperatura média das videiras permanece alta, favorecendo seu amadurecimento.

Dificuldades diversas assolam a pinot noir já a partir do primeiro momento, desde sua propagação até seu processo de envelhecimento. Geneticamente instável, é possível que uma cepa primordial gere uma descendência bastante diferente, tanto no que se refere ao tamanho e forma das uvas quanto ao aroma, sabor e níveis de produtividade, em relação à geração progenitora. Existem 46 cepas clonadas reconhecidas dessa variedade apenas em Dijón, França; no mundo todo, estimativas variam entre 200 a 11.000 clones de pinot noir. Por comparação, a cabernet sauvignon possui somente 12 cepas clonadas identificáveis.

É também uma das uvas mais difíceis de fermentar. Devido à presença de 18 aminoácidos - naturalmente harmonizados nessa variedade - a pinot noir fermenta violentamente, o que acelera e dificulta o controle desse processo. Retenção de cor é outro obstáculo: suas cascas são muito finas. Além disso, a pinot noir pode muito facilmente transformar-se em uma mistura acética (vinagre) ou perder grande parte dos aromas e sabores que apresenta durante o processo de fermentação e envelhecimento, logo que engarrafada. Entretanto, apresenta de três a quatro vezes mais resveratrol/reversterol - polifenol que protege nosso coração - do que as demais variedades.

A pinot noir causa forte impressão no paladar e na memória. Seu aroma pode ser intenso, de uva madura, levemente apimentado ou de (madeira de) cerejeira. Tomate maduro (note que nosso tomate, diferentemente do europeu e do americano, é muito mais ácido), cogumelo e madeira são os aromas freqüentemente mais descritos referentes a essa variedade. Encorpada e enriquecida, embora leve, de alto teor alcoólico - embora nem ácida nem tânica -, a pinot noir apresenta um sabor personalíssimo, apesar de sua delicadeza. Sua qualidade mais marcante parece ser sua textura leve e aveludada. Possui longevidade menor do que a das demais uvas escuras e atinge seu ponto máximo de 5 a 8 anos passados da safra.

Pinot Noir: Descrições típicas de aroma e sabor

(1) Varietais aromas/sabores: cereja, morango, framboesa, tomate maduro
(2) Floral: pétala de rosa, violeta
(3) Tempero: alecrim, canela, pimenta, cominho
(4) Ervas: orégano, tomate verde, chá verde, azeitona preta, ruibardo
(5) Terra: cogumelo, terra, trufa, couro
(6) Levemente amadeirado: baunilha, côco
(7) Intensamente amadeirado: carvalho, tabaco, alcatrão
(8) Envelhecimento em garrafa: cedro, cigarro, charuto


Fonte: Professional Friends of Wine

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

História do Champanhe!

Para sanar a curiosidade de uns e enriquecer o conhecimento de outros, segue um pequeno texto, escrito com muito carinho pela equipe Via del Vino.

O champanhe ou o champanha (em francês champagne) é um vinho branco espumante, mundialmente conhecido e produzido na região histórica de Champagne, nordeste da França, através da fermentação da uva.

Comumente o champanhe é produzido na região administrativa de Champagne-Ardenne, cuja capital é Epernay. Foi próximo a Epernay, no povoado de Hautvillers, que os monges Dom Pérignon e Dom Ruinart se esforçaram muito para domar os vinhos que fermentavam novamente nas garrafas, fazendo-as explodir.

Esta antiga província histórica produz igualmente os vinhos chamados "tranqüilos" (não-efervescentes) que levam denominações diferentes como tintos, brancos ou rosados e são produzidos nas cidades de Bouzy, Virtudes, Damery.

Os champagnes são produzidos essencialmente à base de uvas chardonnay, pinot noir e de pinot meunier, mas quatro outras cepas podem ser usadas na elaboração do champanhe: a arbane, petit meslier, pinot blanc e pinot gris.

Existem diferentes teorias sobre o surgimento do champagne, seguem duas dessas versões diferentes:

1ª teoria - A primeira diz que o monge cego Pierre Pérignon, que vivia no norte da França, foi o mestre de adega da abadia beneditina de Hautvillers por 47 anos. Certo dia, este monge cego decidiu lacrar suas garrafas com cortiça completamente seca, em vez de usar tampas de madeira e fios de corda embebidos em óleo, como era habitual. Conseqüentemente, o dióxido de carbono produzido durante a fermentação, que conseguia passar através dos poros da madeira, ficou aprisionado pela nova rolha. Desse modo, Dom Pérignon recebeu os créditos de ter colocado as bolhas no champanhe.

2ª teoria - A segunda conta que Dom Pérignon, monge beneditino da Abadia de Hautvilliers, à procura de um método mais limpo e estético inventou o champagne. Isso porque, à época, as garrafas eram tapadas com um pino de madeira, envolto por uma estopa embebida em óleo, ele teve a idéia então de derreter cera de abelha no gargalo das garrafas, julgando assegurar-lhes assim uma perfeita vedação.
Ao fim de algumas semanas, a maior parte das garrafas explodiu, deixando o monge perplexo. Ele demorou algum tempo para compreender que o açúcar contido na cera de abelha tinha provocado, em contato com o vinho, uma segunda fermentação, gerando uma brusca efervescência.
E diz a lenda que quando ele serviu desse vinho espumante, bradou para os outros monges: “Vejam, estou bebendo estrelas!”. Além disso, Dom Pérignon foi o primeiro “enólogo” a misturar diferentes colheitas, de diferentes tipos de uva (chardonnay, pinot noir), a fim de obter uma qualidade final que superasse a excelência de cada um dos componentes.

Hoje, com a evolução da enologia, os vinicultores bolaram um método mais simples e mais veloz de estimular o surgimento das borbulhas - a adição de açúcar de cana e de alguns fermentos. Os fermentos alimentam-se do açúcar e, na sua digestão, libera o gás carbônico.

Até hoje, apenas o vinho feito com as uvas da região pode exibir, no seu rótulo, o título champagne. Todos os outros são chamados de vinhos espumantes.



Fontes:wikipedia/www.portaldascuriosidades.com.br/http://www.mauricioprates.com.br/mauricioprates.asp?secao=vinhos&id=69

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Como ler, e entender, um rótulo de Vinho


Algumas dicas básicas para que ao menos você consiga entender quais, e onde estão, as informações sobre o Vinho em um rótulo. As informações não estão sempre na mesma ordem, mas com estas dicas você vai conseguir se achar mais rápido.

· Nome do Vinho: Parece óbvio, mas na maioria dos casos é o primeiro e maior nome que você verá no rótulo. Sem dúvida é o mais simples de guardar, mas é o que menos tem importância. Na verdade o nome em um Vinho não diz nada sobre ele e muitas vezes é usado pelo produtor somente para separar seus produtos e poder divulgá-los. Se você já aprecia um Vinho, o nome vai ajudá-lo a localizá-lo na prateleira do mercado ou na adega, mas é só isso.

· Classificação: Em geral é um complemento ao nome que diz a você se este Vinho é melhor ou especial em relação aos do mesmo produtor ou em relação à região. Algumas regiões têm classificações bem rígidas, e dão uma boa idéia da qualidade ou superioridade do Vinho em relação aos seus pares. Mas em muitos casos a classificação só serve para o produtor lhe dizer que o Vinho foi guardado mais tempo ou tem uma seleção mais apurada, nestes casos valendo somente para comparar Vinhos do mesmo produtor.

· Variedade da Uva:
A variedade da Uva, tanto do Tinto quanto no Branco, lhe dá uma boa idéia dos sabores e aromas possíveis para aquele Vinho. Um bom conselho para o iniciante, é se ater a algumas variedades de uva, por exemplo : branco Chardonnay e tinto Malbec, pois se você apreciar uma variedade terá mais chance se gostar de outros vinhos da mesma variedade de uva. Os europeus não gostam muito de destacar a variedade da uva, até porque alguns vinhos como os famosos Bordeaux, são misturas de diferentes variedades. Os vinhos do novo mundo (Argentina, Chile, EUA, etc.) padronizaram a idéia de destacar a variedade e colaborar com o consumidor.

· Safra: A Safra é o ano da colheita da Uva. Aqui temos uma informação essencial, pois um mesmo Vinho, de mesma classificação, pode ter ficado muito bom em uma Safra e regular em outra. Outra informação importante da Safra é quanto à idade do Vinho, pois alguns Vinhos ficam melhores com o passar do tempo e outros não duram tanto.

· Região de Origem: A Região em que o Vinho foi produzido lhe dá uma boa idéia de como ele é e quais suas características. Em alguns países as regiões são subdivididas e você tem muita precisão nesta informação, sendo que ela é colocada em destaque no rótulo. Em muitos casos estes produtores incluem ainda o local de engarrafamento (ex. Chateaux Belle) que denota um maior controle sobre a origem. Em outros países, como Chile e Argentina, as regiões são muito grandes e a informação perde o sentido, sendo em muitos casos colocada no rótulo atrás de garrafa.

· Nome do Produtor: Em geral se você aprecia um vinho, você tende a ficar fã daquele produtor. Os produtores são muito diferentes e dão um toque marcante a seus produtos. Assim você deve explorar um produtor e conhecer seus vinhos, pois terá boas chances de gostar de todos eles.

· País de Origem: Obviamente está é a informação mais fácil de entender, mas quer dizer muito pouco, pois em geral as variações dentro de um mesmo país são tão grandes que ninguém pode generalizar “adoro vinhos argentinos” ou “os vinhos franceses são excelentes”.


Fonte:http://www.enochatos.com.br/index.php/2008/03/05/como-ler-e-entender-um-rotulo-de-vinho/

Batata Sautée Harmonizada


Batata Sautée

4 a 5 porções
Preparo: 10 min
Pré-cozimento: 15 a 20 min
Cozimento: 6 a 8 min

Ingredientes:
1 Kg de batata
80 g de manteiga ou 100ml de óleo
Salsinha
Sal e pimenta-do-reino

Preparo:
1 - Lave cuidadosamente as batatas sem descascá-las. Ponha-as numa panela com água fria ou na parte superior de uma panela própria para cozimento no vapor. Deixe ferver e mantenha no fogo de 15 a 20 minutos, de acordo com o tamanho: elas devem ficar bem firmes. Escorra e deixe esfriar.
2 - Descasque as batatas e corte em rodelas grossas. Aqueça a travessa em que vai servi-las.
3 - Derreta a manteiga ou esquente o óleo numa frigideira grande, em fogo baixo. Coloque as batatas na frigideira tomando cuidado para que elas não se sobreponham, e deixe dourar de um lado por 3 ou 4 minutos. Vire-as delicadamente com a ajuda de uma ou duas espátulas, e doure o outro lado por 3 ou 4 minutos. Adicione sal e pimenta-do-reino.
4 - Retire a batata com uma escumadeira (para que a manteiga permaneça na frigideira) e coloque-a na travessa aquecida. Decore com salsinha picada.

Sirva:
- bem quente, acompanhando todos os tipos de carne assada ou com molho.
- Você pode fritar as batatas diretamente na frigideira, neste caso corte-as em rodelas finas.

** Harmoniza-se perfeitamente com Vinho Tinto.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Benegas Syrah


Ficha técnica:

Garrafa de 750ml / caixa de 6 garrafas
Vinhedos próprios Bodega Benegas.
Alto Rio Mendoza (800m sob o nível do Mar). Cruz de Piedra, Maipu, Mendoza - Argentina

Idade dos Vinhedos:
30 anos, em média.
Temperatura de consumo:
De 15 a 17 ºC.
Visual:
Violeta brilhante e intenso, típico desta variedade.
Olfativa:
Presença de especiarias, violetas, amora, canela e madeiras combinadas.
Gustativa:
Intenso, com taninos secos e não agressivos. Flores e frutas vermelhas maduras. Fresco, longo e persistente final de boca.
Tato:
Temos um vinho encorpado de coloração intensa.
Envelhecimento:
Doze meses em barris de carvalho francês. Terminada a fermentação, o vinho é mantido em temperaturas de 12°C e é então colocado em barris de carvalho. Um processo controlado de evolução se inicia nos barris de carvalho francês de primeiro ou segundo uso, que proverão elegância ao seu aroma, suavizará os taninos, mantendo a cor particular do Syrah. Os vinhos de melhor qualidade desta variedade são obtidos após doze meses, com o vinho então sendo retirado dos barris, engarrafado e armazenado em adegas.
Premiação:
90 pontos - Robert Parker (safra 2005)
87 pontos - Wine Spectator (safra 2003)
Harmonização:
Com frango, peru e outras aves além de risotos de funghi e massas com molhos espessos.Acondicionamento em adega: Por 5 ou 6 anos.
Você pode comprar este vinho na Via del Vino, clicando aqui.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Merlot


Foi a uva tinta de maior sucesso nos anos 90. Embora usada principalmente para corte nos grandes vinhos de Bordeaux, ela também faz carreira solo. No Novo Mundo, marca presença na Califórnia, no Chile e na Austrália.

A uva Merlot, em geral, produz vinhos menos ácidos e menos tânicos do que a Cabernet Sauvignon, mas como ela, também se beneficia do tratamento em carvalho. Com um potencial de envelhecimento de moderado a bom, pode ficar mais suave com a idade, mas com freqüência os aromas de fruta decaem e os herbáceos dominam.

Embora a generalidade das pessoas associe, em primeiro lugar, o Cabernet Sauvignon com Bordeaux, a verdade é que é a casta Merlot que ocupa, de longe, o primeiro lugar nas vinhas da região, presente em quase todos os lotes.

E em algumas sub-regiões bordalesas, como St. Émillion é mesmo considerada a mais nobre e apreciada, dando corpo a grandes vinhos em parceria com o Cabernet Franc.

Muito divulgada em diversas regiões de França, a casta Merlot tem igualmente um peso grande no norte de Itália, Chile, Suíça e Argentina. No Novo Mundo não atingiu, nem de perto, a expressão do Cabernet Sauvignon, entrando muito tarde em países como a Austrália, Nova Zelândia, África do Sul ou Estados Unidos da América.

Na Califórnia é, desde meados dos anos 90, a casta da moda. Alguns autores norte-americanos contestam-na vivamente, e em parte com razão. Produzido em quantidade, o Merlot californiano é, regra geral, um vinho relativamente neutro onde a presença da madeira anula qualquer outro aroma ou sabor.

Aromas e sabores: frutas vermelhas escuras – amoras pretas e ameixas pretas. Para olfatos mais afiados, surgem também aromas de rosas e bolo de frutas. Quando tratado em tonéis de carvalho, o vinho apresenta uma textura mais rica e um agradável toque de chocolate.

Curiosidade: O vinho Merlot ficou famoso no filme "Sideways", com a repulsa do protagonista de tomá-lo em um jantar. Após o filme, as vendas da variedade despencaram nos EUA.


Fontes: http://winexperts.terra.com.br/arquivos/cursobasico5.html
http://www.domteodosio.com/po/red.html?id=39

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Vinícola Panizzon


História
Era 1960, o patriarca Ricardo e seus seis filhos decidem, a partir da experiência como fornecedores de matéria-prima para vinícolas da região, apostar em sua produção própria de vinhos. Nasce ali, em Travessão Martins, interior de Flores da Cunha – no mesmo local em que a empresa mantém sua sede até hoje –, a Sociedade de Bebidas Panizzon Ltda., atualmente capitaneada pela terceira geração da família.

A produção de vinhos de mesa seria a atividade exclusiva da empresa até 1990.Em 1991, inicia-se a produção de vinagres, sob a marca Rosina (em homenagem à nona Rosina, esposa do fundador Ricardo).

Ainda na primeira metade da década, a Sociedade amplia seu mix, com o lançamento de bebidas quentes e de vinhos compostos.

Um marco da trajetória da empresa se dá em 1998, com a aquisição de propriedade, de 250 hectares, em Campestre da Serra, já nos Campos de Cima da Serra, voltada exclusivamente à produção de uvas Vitis vinifera – para a elaboração de vinhos finos. Em 1999, então, a empresa lança seus primeiros vinhos finos, ao que se segue, em 2002, a estréia no ‘nicho’ de espumantes finos.

Em 2003, ampliando ainda mais sua atuação, a Panizzon apresenta ao mercado linhas de vinagre balsâmico e de suco de uva. Mais recentemente, o azeite de oliva Extra Virgem Rosina, importado da Espanha, veio integrar-se ao catálogo da empresa.

Atualmente, a Panizzon disponibiliza a seus clientes um catálogo com mais de 60 produtos (entre espumantes e vinhos finos, vinhos de mesa, vinhos compostos, suco de uva, coolers, bebidas quentes, sidra, vinagres – de vinho, maçã, álcool ou balsâmico – e agrin).

Premiações
Desde 1999, quando começou a participar de promoções do gênero, a Panizzon conquistou, com seus produtos, dezenas de premiações em concursos nacionais e internacionais de vinhos. O destaque é o espumante fino branco Moscatel Panizzon, ganhador de 24 distinções – o que faz dele um dos mais premiados no país em sua categoria, além de o produto mais laureado da Panizzon –, no período de abril de 2003 a setembro de 2007.

Enoturismo Panizzon
A Panizzon Espumantes e Vinhos Finos, alinhada ao conceito de enoturismo, oferece ao turista, desde 2002, espaço de degustação e varejo e programa de visitação gratuita a suas instalações, em Travessão Martins. Percorrer os corredores da vinícola, conhecer as técnicas de produção e degustar e adquirir os espumantes e vinhos finos Panizzon são as atividades propostas nesse sentido. Para conhecer tal atrativo, os horários são:

- De segunda à sexta-feira: Das 9h às 11h45min e das 13h30min às 17h50min;
- Aos sábados: Das 9h às 11h45min e das 13h30min às 17h;
- Aos domingos: Das 10h às 11h45min e das 13h30min às 17h.


Fonte: http://www.panizzon.com.br/_novosite/empresa/index.html

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Dicas para a degustação


A degustação é basicamente um exame sensorial. É a avaliação da qualidade de um vinho por meios dos órgãos dos sentidos. Significa submeter o vinho a todas essas sensações, procurando analisá-lo de modo a determinar suas características organolépticas.


Dicas básicas para a degustação

- Os copos, além de adequados (boca afunilada, sem desenho, cor ou lapidação) não devem ter cheiro de armário ou de caixas de papelão. Devem ter sido previamente lavados apenas com água quente (sem detergentes);

- Não fume antes e absolutamente nunca durante a degustação;- Não beba café antes de uma degustação, nem use perfumes;

- Concentre-se na degustação, sem distrações;- Não faça comentários e nem se deixe sugestionar;

- Esteja tranqüilo, sem preocupação ou pressão;- A degustação tem caráter subjetivo;

- Para formar um "arquivo" de sensações olfativas, deve-se cheirar flores, plantas aromáticas, frutas, plantas secas, alimentos e outros produtos de origem vegetal e animal que podem ser percebidos pelo olfato. Essa memória servirá para futura referência com os aromas dos vinhos;- No início, talvez haja certa dificuldade em descrever corretamente as impressões do olfato e do paladar. Há um léxico consagrado de degustadores. Só a prática leva ao correto emprego dessa terminologia especificamente dirigida ao vinho, que descreve qualidades e aponta defeitos;

- As melhores possibilidades de degustação acontecem pela manhã, quando há maior sensibilidade sensorial, pois o corpo sente necessidade de líquido;

- Odores são mais bem percebidos com os olhos abertos e em salas iluminadas;

- Deguste no máximo 7 vinhos num dia, para uma degustação objetiva e completa;

- Não deguste vinhos aromáticos alternados com não-aromáticos;

- Não deguste brancos e tintos ao mesmo tempo;- Prove os vinhos em ordem crescente de aroma, açúcar e envelhecimento.


Fonte: http://wbroker.blogspot.com/2007/10/degustao-dicas.html

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Bolo de Frutas com Vinho Branco

Ingredientes:
5 ovos
3 xícaras (chá) de açúcar
2 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de fécula de batata
1 1/2 xícara (chá) de água
1 1/2 xícara (chá) de vinho branco
1 colher (sopa) de fermento químico em pó
1/2 xícara (chá) de tâmara
1/2 xícara (chá) de damasco
1/2 xícara (chá) de uva passa
1/2 xícara (chá) de ameixa preta

Preparação:
Leve as frutas ao fogo com o 1 xícara de chá de vinho branco, 1 xícara de chá de água e 0.5 xícara de chá de açúcar para cozinhar, até que fiquem macias. Retire do fogo, escorra a calda e deixa esfriar. Para a massa, bata os ovos inteiros com o resto do açúcar. Desligue a batedeira e alterne a farinha, a fécula e o fermento, com o resto da água e do vinho. Misture bem e delicadamente. Por último, acrescente as frutas escorridas e leve para assar.

Rendimento: 12 porções
Fonte: http://www.moo.pt/receitas/tag/vinho/

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Espumante Moscatel Ponto Nero


Safra: 2008
Variedade: Moscato
Origem: Serra Gaúcha - Garibaldi / RS -Brasil

Processo: Charmat tipo Asti, proveniente de uma única fermentação a partir do mosto de uvas frescas e maduras com fermentação a 12ºC em tempo de 40 dias. Após o produto é engarrafado e rotulado.


Características Analíticas

Álcool: 8 ºGL
Acidez Total: 6,46 g/L
Acidez Volátil: 0,26 g/L
Densidade: 1020
Extrato seco: 85,0 g/L
So2 Total/Livre: 93,2/25 mg/L
Açúcares totais em glicose: 72 g/L
pH: 3,2
Pressão: 6 kg/cm2


Análise organoléptica

Visão: cor palha com reflexos esverdeados, perlage fino e delicado com borbulhas finas e persistentes.

Olfato: aroma equilibrado unindo leve suavidade a notas de frutas cítricas.

Paladar: acidez equilibrada, de agradável frescor. Bom equilíbrio e excelente persistência.
Consumo: 4 – 6 ºC.

Harmonização
Canapés, peixes leves, carnes brancas pouco condimentadas. Ótima bebida para acompanhar sobremesas, como salada de frutas, morangos e sorvetes.


Você pode comprar este vinho na Via del Vino, clicando aqui.