quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Uva Barbera


A variedade Barbera é considerada como a mais popular das uvas do Piemonte, situado ao norte da Itália e sendo, ao lado da sangiovese, a variedade mais cultivada do país.

Seus vinhos são marcados pela leveza, cor escura, alta acidez, alta concentração e boa capacidade de envelhecimento, além do sabor frutado.

Os países que mais produzem são, além da Itália, os Estados Unidos e a Argentina. No Brasil, foi uma das pioneiras entre as viníferas, mas dificilmente aparece nos rótulos. É mais usada para cortes.


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quarta-feira, 24 de setembro de 2008



Chandon, a grife de referência dos espumantes naturais, pertence ao grupo de luxo francês LVMH (Louis Vuitton-Moët Hennessy).

Foi introduzida no Brasil em 1973 quando a Maison Moët & Chandon, de Epernay, procurando os melhores "terroirs" para implementar seus vinhedos e adega, escolheu Garibaldi, na Serra Gaúcha, para hospedar uma das quatro unidades no mundo onde é elaborado o requintado produto.

As outras unidades se encontram em Mendoza, na Argentina, em Napa Valley, na Califórnia (EUA), e em Melbourne, na Austrália.

Graças a sua filosofia de elaboração, baseada, há mais de 260 anos, em aprimorar a produção de uvas e estimular a dedicação, paixão e criatividade de seus enólogos, a Maison Moët & Chandon, com a Chandon de Garibaldi, colocou a Serra Gaúcha e o Brasil em destaque no cenário mundial de espumantes de qualidade superior.

O grupo LVMH - Moët Hennessy Louis Vuitton, o maior conglomerado de produtos de luxo do mundo, do qual a Chandon faz parte, nasceu em 1987, resultado da união dos grupos franceses Louis Vuitton (fundado em 1854) e Moët Hennessy (procedente do champagne Moët & Chandon, fundado em 1743, e do cognac Hennessy, de 1765).

Com a união, passaram a pertencer a um só grupo os champagnes Dom Pérignon, Krug, Moët & Chandon, Veuve Clicquot, dentre outros nomes fortes do segmento de bebidas de luxo. O grupo francês também atua nas áreas de moda, perfumes e cosméticos, relógios e distribuição seletiva. Entre as suas principais marcas estão Louis Vuitton, Christian Dior, Givenchy, DKNY, Fendi, Kenzo, TAG Heuer, e a Chandon.


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terça-feira, 23 de setembro de 2008

Como servir um espumante e manter todas suas qualidades


Está chegando a primavera, estação das flores, do renascimento, e que tal para enobrecer a estação uma taça de espumante em mãos?!

Temperatura
A temperatura ideal de serviço, onde o espumante se apresenta de forma magnífica e onde o gás carbônico desenvolve seu importante papel, é a situada entre 4 e 6ºC.

Os mais doces, (Asti, Moscatel Espumante, Demi-sec, Suave) um pouco mais frios, os mais secos (Nature, Extra brut, Brut) um pouco menos.

Como esfriar

Retirar a rolha de um espumante é uma tarefa relativamente simples desde que ela não tenha perdido elasticidade devido a baixa temperatura.
Isto acontece quando o esfriamento da garrafa é realizado nos equipamentos rápidos tipo freezer. Procure evitá-los.

A forma correta é em um balde de gelo e água por pelo menos 45 minutos.
Se tiver pressa, coloque álcool ou sal na água do balde. Desta forma o ponto de fusão do gelo baixará e também a temperatura da água esfriando o produto de forma mais rápida.
Ao fazê-lo tome cuidado com o tempo de permanência do produto na água gelada já que poderá congelar.

Como abrir
O gás carbônico é o principal componente dos espumantes. Este gás ao desprender-se forma na base do recipiente borbulhas que “morrem” na superfície criando uma nuvem úmida coberta de aromas do vinho base.

Um espumante sem gás é um espumante sem vida, por isso a importância de abrir adequadamente a garrafa de espumante evitando ao máximo a perda antecipada de gás.

O gás carbônico se dissolve num líquido proporcionalmente à pressão exercida na superfície por isso quando a garrafa é aberta, este se desprende rapidamente formando espuma, que é a demonstração visual da saída do gás. A perda de gás será mais rápida e volumosa quanto mais forte for a descompressão.

Quando abrimos um espumante permitindo a saída intempestiva da rolha geralmente há uma forte formação de espuma chegando às vezes a sair pela boca da garrafa com perda de líquido. Não é essa a forma correta.

Para abrir temos de retirar a parte superior da cápsula, puxando da fita e rasgando na área marcada por uma linha picotada. De esta forma, teremos liberado a área de trabalho.

Posteriormente, mantendo o dedo polegar pressionando a rolha, temos de afrouxar o arame envoltório que segura a mesma, chamada gaiolinha, sem retirá-lo, já que eles serão retirados juntos. Retirando primeiro a gaiola e posteriormente e rolha corremos o risco de esta última sair sozinha devido a pressão interna.

A mão permanece firme segurando a garrafa e a rolha. Dando um movimento giratório à garrafa a rolha começará a sair lentamente e ao final fará mais pressão devido a que a resistência será menor. É neste momento quando devemos tomar mais cuidado, mantendo firmemente a pressão sobre a rolha de modo a que a descompressão seja lenta e controlada. Se a abertura for feita de forma correta, o espumante se manterá “tranqüilo”, com mínimo desprendimento de gás, pronto para ser apreciado.


Como servir
Após ter realizado todas as etapas anteriores ao serviço que são esfriar e abrir e escolha as taças certas, chegamos ao momento de servir o produto. Como já afirmamos anteriormente, os procedimentos tem de ter como objetivo proteger o gás carbônico dissolvido no líquido, e para tal fim, nesta etapa, devem-se evitar choques de temperatura e emulsão no espumante.

O choque de temperatura entre a taça e o líquido frio se evita colocando um pouco de espumante no fundo, esperar que este esfrie o vidro da área e após alguns segundos, completar o volume de 2/3.

Como não podemos esfriar a taça já que teríamos dificuldade no exame visual devido a esta ficar embaçada e úmida, a forma melhor de evitar o choque de temperatura é proceder como foi citado.

A forma de servir sem emulsionar o produto e perder gás é lentamente, mantendo a taça inclinada a 45º de modo a que o liquido desça “lambendo a taça”, devagar, sem choques como mostra a figura.

Quando há estes controles, em especial o de temperaturas constantes e baixas, se formam pequenas borbulhas que em seu breve período de existência nos proporcionam o duplo prazer de sentir o movimento e a complexidade aromática que somente produtos do nível dos espumantes Adolfo Lona possuem.

Os espumantes nacionais conquistam cada vez mais o reconhecimento internacional, por sua qualidade, característica que se atinge em função do privilegiado condicionamento climático do Brasil. Valorizem o que é nosso e com excelência!


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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Bolo de Canela Harmonizado


Esta é uma receita simples, prática, deliciosa e que perfuma a casa.
Pode-se servir o simpático e aromático bolo acompanhado de um delicoso espumante Moscatel.

Bolo de Canela

Ingredientes
1 xícara (chá) de margarina
1 xícara (chá) de açúcar
3 ovos
1 xícara (chá) de maisena
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
1 xícara (chá) de leite
1 pitada de sal
2 colheres (chá) de canelas em pó

Preparo
Bata a margarina com o açúcar, até obter um creme.
Junte os ovos e misture bem.
Acrescente a maisena, a farinha, o fermento e o sal, alternando com o leite.
Leve ao forno médio em fôrma de bolo, untada e enfarinhada por cerca de 45 minutos.
Depois de assado, polvilhe açúcar e canela misturados.
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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Casa Valduga Mundvs Malbec

Produto: Mundvs
Safra: 2006
Variedade: Malbec 100%
Origem: Lujan de Cuyo – Mendoza - Argentina

Processo de vinificação

Colheita, desengace, adição de leveduras selecionadas, fermentação alcóolica, controle de temperatura, descuba, fermentação malolática, amadurecimento em barricas de carvalho, engarrafamento, envelhecimento em cave climatizada e rotulagem.

Análise organoléptica

Visão: vermelho rubi escuro e brilhante.
Álcool: 14 ºGL
Olfato: bouquet elegante e intensas notas de frutos vermelhos com destaque para ameixas, amoras e especiarias.
Paladar: corpo robusto, acidez equilibrada, taninos maduros.
Aroma inicial lácteo abaunilhado com toques de coco e frutas vermelhas.
Intensa persistência gustativa.
Consumo: 16 – 18 ºC

Harmonização

Caças, pato, carne de gado, javali, queijos maduros, massas.
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Malbec e suas peculiaridades


Originária da França (Bordeaux e Cahors ) seu nome hoje está mais ligado à Argentina (região de Mendoza) onde se mostra uma variedade emblemática.

Em Mendoza existiam registrados até abril de 1998, 8.888 hectares de Malbec, sendo Luján de Cuyo a localidade onde existia a maior quantidade de Malbec (2.857 ha.), seguida por Maipú (1.747 ha.) e Rivadavia (949 ha.).

Entre os anos 60 e 70 a quantidade de hectares cultivados com Malbec em Mendoza superava os 45.000.

Características da Malbec Argentina: sua folha, cacho e grão

A variedade Malbec caracteriza-se por suas folhas orbiculares, suaves, desiguais, rugosas, de três lóbulos reduzidos e um lóbulo médio muito longo. Estas folhas apresentam a particularidade de avermelhar-se no outono, adquirindo uma cor vermelha muito agradável ligada à paisagem dos vinhedos mendocinos nesta bela estação.

Seu cacho pode ser médio ou grande, muito solto, conciso, com um ou dois ailerones, com frutos esféricos pequenos, escuros de pele grossa, de cor plena, com fortes taninos e sabores muito destacados, particularmente em Mendoza.

Análise sensorial do vinho Malbec Agentino

Para o consumidor o mais importante é a descrição dos vinhos que se obtêm da variedade Malbec.

À simples vista, quando o vinho Malbec é jovem, apresenta uma cor muito intensa e escura de tipo vermelho cereja e vermelho, que pode chegar a parecer quase preto.

Os principais aromas que se detectam nos bons Malbec são: ameixa, uva passa, café, chocolate, couro, trufa, baunilha e violeta entre outros.

Para alguns especialistas a violeta, a framboesa e o âmbar são os três aromas primários do Malbec.

Na boca aparecem os sabores de ameixa, marmelada de ameixa, ginja e doce de ginja, chocolate, frutas secas, baunilha e gostos balsâmicos. O aroma e sabor de baunilha no vinho Malbec surge devido à oxidação da madeira de carvalho das barricas combinados com os polifenóis do vinho.

Na boca os vinhos Malbec são cálidos, suaves e com taninos doces muito agradáveis.

Os vinhos de variedade Malbec de guarda, principalmente os de Mendoza, são considerados os melhores do mundo.

Sinônimos da variedade Malbec

Existem no mundo muitos nomes diferentes para o Malbec, mas os principais são Cot - Malbec - Malbeck - Noir de Pressac - Auxerroir Noir - Cahors - Pied Rouge - Noir Doux - Oeil de Perdrix - Saint-Emilion

Dica de vinho - Casa Valduga Amante Malbec Rosé 2006

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sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Salton Talento 2004


A nossa dica para o fim de semana é o surpreendente e premiado Salton Talento 2004.

As videiras foram importadas da Itália com exceção do Tannat que temos sua origem na França. “Corte Bordalês com sotaque gaúcho”. As uvas foram selecionadas, extraído seu engaço e esmagado com rolo de borracha para sua máxima suavidade. As variedades foram fermentadas e separadas em tanques de aço inox com temperatura não superior aos 25º. Sua fermentação e maceração demorou 30 dias. O seu envelhecimento foi realizado em novas bordalesas de carvalho Francesas de fibras finas da região de Allier. Permaneceu por 12 meses com temperaturas de 10ºC e com 75% de umidade. A segunda etapa do envelhecimento foi realizado na garrafa por 4 meses.

Composição Varietal - 60% Cabernet Sauvignon, 30% Merlot, 10% Tannat.
Características Organolépticas - Límpido com coloração roxo intenso. Expressão pura do corte dos varietais, com características especiais do terroir. Possui um bouquet de frutas roxas (cassis, cereja e framboesa), aromas de bosques, cedro, menta, chocolate e tabaco. Na boca, elegante, concentrado, muita fruta com um bom corpo, taninos suaves e volumosos, final persistente, elegante, envolvente e harmônico.

Ficha Técnica
Grau Alcoólico - 13% vol
Ph - 3,57
Açúcar - Seco

Temperatura de serviço
16 - 18ºC

Acompanhamentos - Carnes vermelhas, caça, queijos fortes (Gouda, gruyere, gorgonzola, grana padano), carne de porco, javali, massas (Bolonhesa, al pesto), Strogonoff, pizzas de anchovas, filetes com champignons e churrasco.


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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

"Wine Brasil Awards 2008" elegeu os melhores vinhos do país

Um júri formado por 15 especialistas de diferentes países degustou centenas de rótulos nacionais, na última semana, durante o “Wine Brasil Awards 2008”. O concurso, que premiou 44 vinhos, aconteceu em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, organizado pela revista Vinho Magazine e pela Vinopres, responsável pelo “Concours Mondial de Bruxelles” - a maior competição de vinhos do mundo.

De acordo com Eduardo Viotti, um dos responsáveis pelo evento, o concurso dá ao consumidor o aval de um júri altamente especializado, ajudando na hora da compra. “Vinícolas participantes têm excelente oportunidade de ganhar espaço no mercado internacional e se diferenciar no nacional”, destaca.

Engraçado que na lista não apareceram o Rio Sol e o Marson Gran Reserva, premiados na última Expovinis como os melhores do Brasil.

Conheça os vencedores:

Grande Grande Medalha de Ouro
Fortaleza do Seival Tempranillo 2006 - Miolo
Panizzon Maximus 2006 - Panizzon
Pizzato Reserva Cabernet Sauvignon 2004 – Pizzato
Talento 2004 - Salton

Medalha de Ouro
Reserva Boscato Cabernet Sauvignon 2004 - Boscato
Espumante 130 Casa Valduga - Casa Valduga
Reserva Cordelier Cabernet Sauvignon 2005 - Cordelier
Dezem Cabernet Sauvignon 2005 - Dezem
Don Abel Cabernet Sauvignon Premium 2005 - Don Abel
Casa Venturini Chardonnay Reserva 2007 - Goes & Venturini
Merlot Gran Reserva 2005 - Luiz Argenta
Quinta do Seival Castas Portuguesas 2005 - Miolo
Miolo Cuvee Giuseppe 2004 - Miolo
Prosecco Peterlongo 2008 - Peterlongo
Volpi Pinot Noir 2007 - Salton
Desejo Merlot 2005 - Salton
Salton Series Cabernet Franc 2007 – Salton

Medalha de Prata
Boscato Gran Reserva Merlot 2005 - Boscato
Casa Valduga Premium Cabernet Franc 2005 - Casa Valduga
Espumante Gran Reserva Extra Brut Casa Valduga 2002 - Casa Valduga
Aurora Millesime 2004 - Cooperativa Vinicola Aurora
Aurora Reserva Chardonnay 2007 - Cooperativa Vinicola Aurora
Moscatel Espumante Garibaldi 2008 - Cooperativa Vinicola
Garibaldi spumante Brut Garibaldi 2007 - Cooperativa Vinicola Garibaldi
Chardonnay Reserva Santa Colina 2007 - Cooperativa Vitivinicola Aliança
Dezem Merlot 2005 - Dezem
Dezem Cabernet Franc 2005 - Dezem
Quinta Jubair Vinho Fino Seco Tannat 2008 - Goes & Venturini
Casa Venturini Tannat 2008 - Goes & Venturini
Quinta Do Jubair Vinho Cabernet Sauvignon 2005 - Goes & Venturini
Casa Venturini Cabernet Sauvignon 2005 - Goes & Venturini
Miolo Reserva Cabernet Sauvignon 2006 - Miolo
Gran Lovara 2006 - Miolo
Rar 2005 - Miolo
Fino Champagne Peterlongo Brut 2007 - Peterlongo
Dom Robertto Tinto Seco Fino Cabernet Sauvignon 2005 - R.A Beltrani
Salton Espumante Demi Sec - Salton
Salton Espumante Poetica - Salton
Salton Espumante Reserva Ouro - Salton
Salton Volpi Chardonnay 2007 - Salton
Salton Espumante Brut - Salton
Maestrale Cabernet Sauvignon 2005 - Sanjo Cooperativa Agrícola De São JoaquimSuzin Cabernet Sauvignon 2006 - Suzin
Valmarino Cabernet Franc Edição 10 Anos 2005 - Valmarino


Fonte: http://www.escrivinhos.com/2008/08/wine-brasil-awards-2008-elegeu-os.html

Tempranillo – A Principal Uva da Espanha



A Tempranillo é a mais importante uva espanhola. Tem nomes diferentes em cada região onde é cultivada: na região de Rioja é conhecida como Tempranillo, em Ribera del Duero é chamada de Tinto Fino, no Penedés, região próxima a Barcelona, recebe o nome de Ull de Llebre; em Portugal, no Alentejo chama-se Aragonês, na região do Douro e no Dão, Tinta Roriz. É uma tradição do mundo do vinho, a mesma uva receber nomes diferentes conforme a região onde é plantada.

Considerada uma variedade vinífera das mais nobres, a Tempranillo é uma uva de tamanho médio, casca espessa e muito escura. Produz vinhos com teor alcóolico entre 10,5 e 13%, acidez equilibrada e bastante propícia para o envelhecimento em carvalho.

Ela tem um baixo conteúdo natural de enzimas oxidantes, o que garante aos vinhos dessa uva, cortados ou puros, uma excepcional longevidade. Produz vinhos de cor profunda, estruturados, elegantes e complexos. São extraordinariamente finos e muitos de excepcional qualidade, comparáveis aos melhores do mundo.

O nome Tempranillo vem de “temprano”, em espanhol quer dizer cedo, é uma espécie que é colhida mais cedo, precocemente.

Seu estilo fica entre os Bordeaux e Borgonhas tintos, mas sem o tom de groselha do primeiro e sem os aromas de caça do segundo. A Tempranillo apresenta toques de morango, caramelo e especiarias.

A vantagem da Tempranillo, com ou sem madeira, consiste em se casar bem com grande variedade de comidas com pouco ou grande consistência de sabor.


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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Editorial do Enólogo - Agosto 2008 - Ouro

Este mês vamos provocar seus sentidos, escolhi dois vinhos de características diferentes, o vinícola Terranoble que aplica muita tecnologia e conhecimento e opondo-se a isso um vinho orgânico da Juan Carrau.

Os vinhos são:

O Chileno, Produzido por Viñedo Terranoble, Carmenère safra 2007; e o nacional da Adega Velho Museu - Juan Carrau  Varietal, cabernet sauvignon safra 2006.

Confraria del Vino Ouro - Agosto 2008 - Nacional - Juan Carrau Cabernet Sauvignon Orgânico

A adega Velho Museu - Juan Carrau, Atelier do Vinho, desde o final dos anos 80 está instalada em Conceição da Linha Feijó, uma bucólica localidade a 8 Km do centro de Caxias do Sul, berço dos primeiros vinhedos de Vitis vinífera da região.

O termo Atelier, utilizado para designar locais onde se trabalha com arte e inspiração, foi escolhido para definir uma pequena cantina, na qual se trabalha para equilibrar a mais alta tecnologia de vinificação com os processos mais tradicionais de elaboração de vinhos finos.

É no Atelier do Vinho que Juan Carrau-Bonomi, nona geração dos Carrau vitivinicultores, continua as atividades iniciadas por seu pai, Juan Francisco Carrau, no Brasil, conciliando a produção de uvas orgânicas na fronteira Brasil/Uruguai com elaboração artesanal de vinhos finos na Serra Gaúcha.

 Este vinho possui grandes diferencias não apenas na elaboração mas no também cultivo do parreiral, sendo todo o manejo de forma orgânica. É o primeiro vinho fino orgânico do Brasil.

           

Olfato: Aroma de frutas maduras, secas e sutilmente condimentado.

Paladar: Apresenta taninos muito bem domados para a variedade e um equilíbrio impar.

Tato: Temos um vinho exigente de corpo leve.

Temperatura de consumo: entre 18 e 20 º C.

Harmonização: Acompanhado com perfeição massas, molhos, carnes assadas e grelhadas e  queijos não muito fortes tipo Camembert, Gruyére, Sainte-Maure, reino e prato.

Acondicionamento: Em adega por até 3 anos. 


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Confraria del Vino Ouro - Agosto 2008 - Importado - Terranoble Carmenère 2007

A vinícola Terranoble, inaugurada por quatro empresários chilenos em 1993, possui modernas instalações vinícolas e 150 hectares de vinhedos meticulosamente cuidados no Valle de Maule,Valle de Colchagua e no Valle de Casablanca que gera vinhos concentrados, porém mais firmes e frescos do que nas zonas do norte do Chile.

Produtividade de 12 toneladas de uva por hectare. Realizando a colheita de forma manual. As uvas, deste vinho, foram desengaçadas, prensadas e resfriadas a 8°C. Depois de 04 dias de crio-maceração, o vinho foi fermentado a 23°C e sofreu uma maceração pós-fermentativa por 06 dias. O vinho de prensa foi então incorporado ao vinho gota para dar mais estrutura. 25% do vinho envelheceu em carvalho, e o restante permaneceu em inox até o corte final.

Abusando-se de conhecimento, técnica e do ambiente a Terranoble elabora vinhos de altíssima qualidade.

Olfato: fruta negra vibrante no olfato, com toques apimentados, herbáceos e de chocolate meio-amargo.

Paladar: Macio, com frescor suculento, boa estrutura e persistência.

Tato: Temos um vinho levemente picante e de corpo firme.

Temperatura de consumo: Entre 15 e 17 ºC.

Harmonização: Churrasco brasileiro, carnes na parrilla, tacos e quesadillas mexicanas, empanadas de horno chilenas (recheadas com carne bovina, passas, azeitonas e ovos cozidos).

Acondicionamento: Em adega até 4 anos.

Vinícola Cave Antiga


A Vinícola Cave Antiga nasceu de um sonho dos mais destacados enólogos da serragaúcha e tem orgulho de estar entre as vinícolas que revolucionaram a vitivinicultura brasileira.

Fundada em 1998, a Cave Antiga está situada no 3º Distrito de Farroupilha, ocupando umconjunto predial que foi concluído em 1948, localizado numa região belíssima, que tudo fazlembrar a história dos imigrantes italianos. Em curto espaço de tempo, a Cave Antiga tem os seus produtos reconhecidos pela excelência de qualidade nos mais importantes concursos de vinhos e espumantes, no âmbito nacional e internacional.

A Cave Antiga tem focado o desenvolvimento de novos varietais, zelando por todo o processo produtivo, do plantio das uvas até a elaboração dos vinhos. Agregado ao pioneirismo produtivo, a Cave Antiga preocupa-se com a busca de formas que possibilitem a acessibilidade aos vinhos de qualidade, tendo sido pioneira na nova apresentação das embalagens bag-in-box, com varietais nobres.

Preservar a história viva que é o seu conjunto predial, interagir social e culturalmente, sempre com o zelo de preservação ecológica, levam a Cave Antiga à inserção na modernidade produtiva, resguardando a excelência da qualidade do que a natureza nos oferece. Estes são os princípios seguidos pela Cave Antiga e transferidos para os seus consumidores, com a mais absoluta qualidade, resumida no slogan: "Cave Antiga, Natureza Transformada em Vinhos".

Cave Antiga Cabernet Sauvignon Reserva - Vinho nobre, de coloração intensa, aroma típico de frutas maduras vermelhas, pimenta, especiarias, com toques de tostado pela passagem por carvalho francês. De excelente estrutura e taninos doces devido a excelente maturação da fruta na safra 2005. Ideal com massas de molhos condimentados, carnes vermelhas e exóticas como javali, queijos fortes como Roquefort, Grana Padano, Parmesão e Gorgonzola.Temperatura de Serviço: 18º.

Cave Antiga Moscatel Espumante - Apresenta boa presença de perlage, com bolhas pequenas, abundantes e persistentes e boa persistência da coroa na taça.Coloração amarelo palha de intensidade fraca a média.Elaborado com uvas moscatéis com aroma que lembra amoras brancas silvestres e toques nítidos de florais. Na boca possui um ataque de agulha, acidez e açúcar equilibrados e um excelente equilíbrio geral.Espumante ideal para ser consumido em festas, coquetéis, entradas, sobremesas e aniversários. É o acompanhamento ideal para sobremesas e doces em geral.Temperatura de Serviço: 6 a 8º.

Cave Antiga Espumante Brut Rosé - Apresenta bom perlage, com bolhas pequenas, abundantes e persistentes. Coloração salmão de intensidade média apresenta aroma frutado e leve toque de especiarias. Em boca, o seu leve corpo permite atribuir bom volume, sobressaindo gostos de framboesa e morango, com agradável frescor, devido a sua acidez equilibrada.Acompanha entradas variadas, coquetéis e pratos leves.Temperatura de Serviço: 8 a 10º.


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terça-feira, 9 de setembro de 2008

Taças ideais para degustação


As taças de vinho devem ter uma, digamos, mecânica simples. É obrigatório que sejam bem transparentes, de modo a exibir o seu conteúdo completa e claramente. A simplicidade aqui implica que você deve evitar aquelas taças com cortes ou relevos (mesmo que não tenham toques de cor). Esses relevos ou cortes só fazem refletir luz sobre o vinho, deformando a sua cor, dificultando a sua visão.

A taça deverá ter também uma haste longa o bastante para você segurá-la com segurança. A haste não está ali à toa: o calor da sua mão ficará ali, não passando para o copo e, portanto, para o vinho.

A forma básica de uma taça de vinho, a de uma tulipa, é provavelmente a mais reconhecida de todas. E a que melhor funciona. Quando temos uma tulipa básica, com uma "barriga" bem gorda, estamos vendo uma taça de vinho tinto. Quando a "barriga" é mais delgada, mas com quase a mesma altura da taça de tinto, a taça é de branco. Quando a tulipa é nanica, metade do tamanho da taça de branco, ela serve para vinhos do Porto, Madeira ou Jerez.

Requisitos básicos para as taças

Corpo separado da base por uma haste, para manter a temperatura.
Abertura mais estreita que o corpo, para concentrar os aromas.
Cristal ou vidro fino, por causa da viscosidade, aromas e aeração.
Incolor, para permitir apreciar a cor.

Além disso você deve observar algumas regras simples, mas importantes :

A limpeza deve ser cuidadosa.
Cuidado com excesso de detergentes.
O conteúdo do Vinho não deve ultrapassar 1\3 da Taça.

Modelos mais comuns

Tulipa - Modelo ISO (International Standard Organization), para tintos e brancos, idealizada para degustação técnica.

Borgonhesa - Mais bojuda e de pé mais alto do que a bordalesa, mais globosa e de maior volume para os tintos.

Bordalesa - Com bojo e pé de tamanhos moderados, mais globosa e de maior volume para os tintos.

Flauta - delgada e alta usada para os espumantes.




segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Espaguete com anchovas


Rendimento: 6 porções de 250 g
Tempo de preparo: 30 minutos

Ingredientes

2 dentes de alho sem casca. 6 g
12 azeitonas verdes médias sem caroço . 35 g
1 pimenta dedo-de-moça média . 5 g
6 filés de anchova em conserva picadas . 13 g
1/2 maço médio de salsinha . 28 g
5 colheres (sopa) de azeite de oliva espanhol. 50 g
2 xícaras (chá) de molho de tomate peneirado . 500 g
1 colher (sopa) de alcaparras em conserva . 15 g
1 colher (sopa) de orégano seco . 1,5 g
500 g de macarrão tipo espaguete
Sal a gosto

Modo de Fazer

Descasque os dentes de alho. Pique as azeitonas em rodelas finas. Lave a pimenta, seque-a com toalha de papel e pique em tiras finas. Pique os filés de anchova finamente e reserve.
Limpe a salsinha, lave-a e seque com toalha de papel. Separe somente as folhas e pique finamente. Reserve.

Coloque em uma panela o azeite de oliva e o alho. Leve ao fogo e frite, mexendo de vez em quando, por 2 minutos ou até o alho dourar bem. Retire o alho e despreze. Acrescente o molho de tomate, as alcaparras, as azeitonas e a pimenta. Cozinhe, em fogo baixo mexendo de vez em quando, por 10 minutos ou até o molho encorpar. Junte as anchovas, o orégano e, a salsinha. Cozinhe, mexendo de vez em quando, por mais 3 minutos. Acerte o sal, retire do fogo e reserve.

Enquanto isso coloque em uma panela 2 litros de água e 1 colher (sopa) de sal. Leve ao fogo por 14 minutos ou até ferver. Incorpore o espaguete e cozinhe, mexendo de vez em quando, por 7 minutos ou até ficar al dente. Retire do fogo, escorra a água e arrume o macarrão em uma travessa. Cubra com molho e sirva.

Valor nutricional por porção

427 kcalorias; 71 g de carboidratos; 13 g de proteínas; 11 g de gorduras totais (2 g de saturada, 7 g de monoinsaturada e 2 g de poliinsaturada); 1 mg de colesterol; 4 g de fibras; 7 mg de ferro; e 70 mg de cálcio.

Harmonização

Servir de preferência acompanhado de um vinho tinto, encorpado. Uma dica é o Casa Valduga Mundvs Malbec.


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quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Variedade de uva Gamay


Gamay representa uma família de variedades de uvas. Esta uva produz vinhos de boa qualidade, cristalinamente transparentes, de coloração viva e brilhante para consumo diário ou mais selecionado. São geralmente frutados, com aromas agradáveis e leves de morango, cereja ou banana. Utilizada para a produção do famoso Beaujolais, um vinho muito leve, produzido na região da Borgonha, e que deve ser bebido bem jovem.

Os rótulos mais conhecidos são de Beaujolais Noveau, este lançado todo mês novembro, mas há também os rótulos de maior qualidade, com boa capacidade de envelhecimento, chamados de Cru Beaujolais.

Esses vinhos são muito consumidos nos bistrôs de Paris e em várias partes do mundo. Em geral, com exceção do Moulin-à-Vent, que melhora com a idade e com dez anos pode ser comparado a qualquer grande Borgonha.
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quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Vinícola Don Bonifácio


A exclusividade dos vinhos da Don Bonifácio é o reflexo da dedicação e da tecnologia aplicados nos vinhedos. Os quais estão localizados entre os melhores terroirs do Brasil.

Na Serra Gaúcha, a 800 metros de altitude, onde a geografia aproxima os municípios de Canela, Gramado, Nova Petrópolis e Caxias do Sul, nasceu a Vinícola Quinta Don Bonifácio. Em suas raízes encontra-se a descendência italiana das famílias Vergani e Sirtori, as quais carregam com orgulho o amor pela terra, pelas videiras e pelo vinho.

Antônio Vergani, descendente italiano da região da Lombardia, recebeu um lote de terras na 4° légua, interior de Caxias do Sul, sempre cultivou videiras, sua produção era destinada a elaboração dos vinhos da Cooperativa Vinícola Caxiense.

Bonifácio Luiz Sirtori, na década de 40 e 50 transportava e armazenava vinhos em seu armazém de secos e molhados também na 4° légua. A dedicação e persistência presentes ao longo de sua vida foram a base sólida que deu origem ao nome desta vinícola.

Filhos e netos desses bravos homens resolveram unir a tradição com a tecnologia e construíram no ano de 2000, 40 hectares de modernos vinhedos, sendo 15 hectares no sistema de condução e 25 hectares no sistema espaldeira. Todos os vinhos são elaborados através das uvas destes vinhedos próprios, que foram certificadas e importadas diretamente da Europa, a produção dos cachos é controlada para que os grãos tenham qualidade absoluta.

Os vinhos da Quinta Don Bonifácio traduzem toda a particularidade e prazer que os vinhos nobres podem proporcionar aos melhores paladares. A vinificação ocorre através de equipamentos de última geração. Os vinhos Reserva passam por período de amadurecimento em barricas de carvalho francês. São conduzidos como verdadeiras obras-primas e todo esse empenho pode ser confirmado na degustação dos vinhos.


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terça-feira, 2 de setembro de 2008

A rolha e o vinho


Não devemos subestimar a importância da rolha na qualidade do vinho. Inicialmente eram utilizados outros materiais como estopa, pano, crina de cavalos, pergaminho, e finalmente chegou-se a utilização da rolha de cortiça para tampar as garrafas de vinho. A idéia de empregar a cortiça como rolha é atribuída a Dom Perignon. A cortiça possui qualidades que até agora a tornaram praticamente insubstituível: porosidade, leveza, elasticidade, impermeabilidade e isolamento.

Existem diversos tipos de rolhas de cortiça que são empregadas conforme o tipo de vinho. São basicamente cinco os tipos de rolhas: monolítico, granular aglomerado, composto de fatias de cortiça natural e aglomerado, composto de seções de cortiça natural e a de alta tecnologia.

Uma rolha de má qualidade pode comprometer a qualidade do vinho, transmitindo o desagradável e irreparável "sabor de rolha", tal defeito pode ser conseqüência de pequenos parasitas nas fendas da rolha ou mofo, ou ainda pelo cloro utilizado no alvejamento da rolha. Ocorre do odor de rolhas serem fugaz, bastando descartar os primeiros centilitros da bebida. Daí o costume dos someliers em verificar pelo olfato a qualidade da rolha antes de colocar o vinho à prova.

Atualmente alguns vinhos, principalmente espumantes e brancos jovens, são tampados com rolhas de polietileno. Essas rolhas têm um coeficiente de permeabilidade maior que ao da cortiça, mas são pouco elásticas proporcionando uma vedação menos adequada. Possuem, no entanto a seu favor o baixo custo e impossibilidade do "sabor de rolha". As rolhas são também "souvenirs". Virou moda entre os apreciadores de vinhos guardarem as rolhas em um recipiente decorativo de vidro ou cristal como forma de lembrança dos grandes vinhos que provaram e dos agradáveis momentos que essas bebidas proporcionaram.

O que observar nas rolhas

A rolha é na quase totalidade dos vinhos feita de cortiça, sendo poucas as marcas que utilizam rolhas de material plástico que imita a cortiça. Com certeza os fabricantes de bons vinhos preferirão para estes o tipo tradicional, de cortiça.

A cortiça para as rolhas é produzida em Portugal. Ela é a casca do sobreiro, uma manta tão grossa quanto o comprimento de uma rolha, e que essa árvore renova a cada nove anos.

A rolha tem impresso o nome do fabricante, possivelmente as armas da família, e alguns códigos. Uma das coisas a examinar na rolha é a correspondência dos dizeres desta com os rótulos, pois, no caso de vinhos caros, a garrafa rotulada poderá ser reutilizada para um vinho barato em uma falsificação grosseira, mas a rolha, inutilizada da primeira vez que foi sacada da garrafa, teria que ser substituída. Por esse motivo o garçom deve remover a ponta da capa do gargalo e abrir a garrafa na presença do cliente.

Um problema com a rolha de cortiça é que elas ressecam, perdem a aderência ao gargalo, e como resultado o ar penetra na garrafa oxidando e inutilizando o vinho. Por esse motivo as garrafas não podem ser guardadas em posição vertical, nas adegas. Porém as rolhas também reagem com o vinho e podem passar gosto de cortiça para o líquido, quando a garrafa é guardada por muito tempo na posição inclinada.

Ao comprar uma garrafa de vinho é conveniente fazer pressão com o polegar sobre a rolha, para ver se ela está firmemente presa, ou se resvala alguns milímetros para dentro da garrafa, sinal de que a oxidação do vinho com certeza já aconteceu.

Tipos de rolhas

Rolha de Cortiça
Países nos quais ela é mais freqüente: França e Itália. O oxigênio entra na garrafa lentamente, o que permite a maturação perfeita do vinho. Exige armazenamento mais cuidadoso; a umidade, por exemplo, pode atrair fungos à rolha.

Rolha sintética
Países nos quais ela é mais freqüente: Estados Unidos, Chile e Argentina. O material é à prova de proliferação de fungos. Não serve para vedar a garrafa depois aberta.

Rolha screw-cap (tipo a de refrigerante)
Países nos quais ela é mais freqüente: Austrália e Nova Zelândia. Dispensa saca-rolhas. Como impede a entrada de oxigênio, é contra-indicada no caso de vinhos que terminam seu processo de amadurecimento na garrafa.
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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Cozido Marroquino Light


Rendimento: 12 porções de 210 g
Tempo de preparo: 50 minutos

Ingredientes

1 xícara (chá) de grão-de-bico
2 dentes de alho sem casca
1 talo de salsão
1 pedaço pequeno de gengibre
1 xícara (chá) de azeitona preta
1 xícara (chá) de ameixas secas sem caroços
3 colheres (sopa) de salsinha picada
4 cebolas pequenas
1 kg de tomates médios
1 cenoura média
150 g de vagem
1 batata-doce média
1/2 couve-flor média
1/2 erva-doce grande
3 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 pedaços de canela em rama
1 colher (chá) de pimenta-do-reino moída na hora
2 colheres (chá) de páprica picante
1 colher (chá) de cominho em pó
2 colheres (chá) de coentro em pó
1 g de pimenta-caiena
10 pistilos de açafrão
Sal a gosto

Modo de Fazer

Lave o grão-de-bico, coloque em uma tigela com 700 ml de água. Cubra-a com filme plástico e deixe de molho por 12 horas.

No dia seguinte, coloque o grão-de-bico com água em uma panela de pressão. Tampe-a, leve ao fogo e cozinhe por 20 minutos ou até o grão-de-bico ficar macio. Retire do fogo, escorra a água e reserve o grão-de-bico.

Descasque os dentes de alho e pique-os. Lave o talo de salsão, elimine as fibras e pique-o em pedaços não muito pequenos. Raspe a casca do gengibre, lave e corte-o em rodelas finas. Reserve.

Tire os caroços das azeitonas pretas e ameixas, parta-as ao meio e reserve.
Lave a salsinha, seque com toalha de papel, separe somente as folhas, pique-as finamente, meça 3 colheres das de sopa e reserve. Descasque as cebolas, elimine as extremidades e reserve.
Lave os tomates e elimine os pedúnculos. Coloque, aos poucos, os tomates em uma panela com 1 litro de água fervente e deixe por 1 minuto. Retire do fogo, escorra a água, parta os tomates ao meio e descarte as sementes. Pique a polpa em pedaços pequenos e reserve.

Raspe a casca da cenoura, lave-a e corte em cubos pequenos. Lave as vagens, elimine os filamentos laterais e pique-a cada uma delas em 3 partes. Descasque a batata-doce, lave e corte em cubos pequenos. Lave a couve-flor e separe os buquês. Lave a erva-doce, descarte a parte mais dura dos talos e pique-a em pedaços pequenos. Reserve.

Coloque em uma panela o azeite de oliva, o alho, o salsão e o gengibre. Leve ao fogo e refogue, mexendo de vez em quando, por 2 minutos ou até o alho começar a dourar. Acrescente os tomates e continue a refogar, mexendo de vez em quando, por 7 minutos ou até desmancharem.

Incorpore as ameixas, a salsinha, as cebolas, a cenoura, as vagens, a batata-doce, a couve-flor, a erva-doce, a canela em rama, a pimenta-do-reino, a páprica, o cominho, o coentro em pó, a pimenta-caiena, o açafrão dissolvido previamente em um pouco de água fervente. Cozinhe por 30 minutos ou até os legumes ficarem macios. Acerte o sal, adicione o grão-de-bico e as azeitonas. Retire do fogo.

Sirva com arroz.

Valor nutricional por porção: 185 calorias; 33 g de carboidratos; 6 g de proteínas; 5 g de gorduras totais (0,5 g de saturada; 3 g de monoinsaturada; e 1 g de poliinsaturada); 0 de colesterol; 6,5 g de fibras; 3,5 mg de ferro; e 93 mg de cálcio.

Dica: Utilize para elaboração o azeite Torre Sur

Harmonização: Esta receita harmoniza-se com vinhos tintos maduros. A dica é o Miolo Cuvée Giuseppe.
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