segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Fondue de Queijo

Ingredientes
200 g de queijo gruyère cortado em cubos pequenos
200 g de queijo emmenthal cortado em cubos pequenos
100 ml de leite de vaca integral
200 ml de kirsh (aguardente de cereja)
uma pitada de noz-moscada ralada na hora

Preparo
Misture o leite com a aguardente de cereja. Leve o caquellon ao réchaud em fogo alto. Adicione metade da mistura de leite e kirsh. Quando levantar fervura, abaixe o fogo e acrescente os queijos aos poucos, sempre mexendo para que derretam de maneira uniforme. Quando os queijos estiverem derretidos acrescente a metade restante da mistura de leite e kirsh mexendo calmamente até conseguir uma consistência grossa e cremosa. Sirva a fondue acompanhada de pequenos cubos de pão branco dormido.

* Sugestão de vinhos para harmonizar
Vinhos brancos finos maduros e bem estruturados de uva Chardonnay da Borgonha e da Califórnia ou de uvas Gewurztraminer da Alsácia.
Você pode encontrar vinhos desta variedade no site da Via Del Vino.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Dica da Semana: Cave de Pedra Cabernet Sauvignon


Vinho tinto de mesa, seco, elaborado 100% da casta Cabernet Sauvignon, garrafas numeradas até 5.000.

Vinho nobre com brilhante cor rubi, forte intensidade e pequenas nuances violetas. Bouquet de excelente qualidade, lembrando pimenta verde, que é sua característica varietal. É complexo, fino e delicado proveniente de sua evolução.

Possui ainda notas de aroma que lembra nozes e avelã. Seu sabor mostra um equilíbrio de vinho encorpado, agradavelmente tânico, levemente adstringente que persiste na boca durante algum tempo, deixando a impressão geral de um vinho harmônico e complexo com bom potencial para envelhecimento.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Vinícola Cave de Pedra


A Vinícola Cave de Pedra está localizada no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves. É uma unidade especializada em Vinhos e Espumantes.

As pessoas que trabalham nesta vinícola estão no ramo a mais de 25 anos, todos frutos de italianos nascido na região, onde seu antepassado oriundo do norte da Itália, com grande experiência no cultivo das videiras e elaboração de vinhos.

Os espumantes são elaborados pelo processo Champenoise (fermentação na garrafa), que é muito utilizado na França, por ser um método resultante de um produto de ótima qualidade. Para poder utilizar este método é necessário se ter um ambiente com temperatura baixa e constante, durante o ano todo. Para se conseguir esta temperatura natural, foram construídas caves totalmente de pedra, numa profundidade de 20 metros, escavados na rocha, e conseqüentemente a arquitetura por ser de pedra logo se pensou em forma de castelo medieval, conseguindo assim a elaboração de excelente espumante.

A vinícola recebe também pessoas para visitação, degustação, varejo e eventos. Para os amantes do vinho, dá cursos de elaboração de vinhos, degustação, osteria e marketing. Mesmo sendo uma vinícola com pouco tempo no mercado, vem mostrando cada vez mais o reconhecimento e premiação, no mercado Nacional e Internacional, pela qualidade de seus varietais, acreditando muito na Ciência e Tecnologia aplicada na elaboração de seus produtos.


Espumante Brut Cave de Pedra

Espumante Brut elaborado pelo processo Champenoise, 80% Chardonnay e 20% Pinot Noir. Método Tradicional de elaboração não passando de 4.000 garrafas ano, de tonalidade e intensidade boa, de coloração dourada levemente esverdeada, de bom aspecto visual, límpido e cristalino com espuma fina e persistente pérlage, bastante ativo com numerosas borbulhas. Na boca aroma floral, frutado de grande intensidade, lembrando flores do campo e mel. Na boca, franco, delicado, redondo e de bom equilíbrio.

Premiações

• Medalha de Ouro no II Concurso Internacional de Vinhos "La Mujer Elije" - Mendoza, Argentina.

• Medalha de Prata no XII Concurso Internacional de Vinhos Urgup - Turquia.

• Medalha de Prata no II Concurso Internacional de Vinhos Thessaloniki - Grécia.

• Medalha de Prata - ABS - SP/ GULA.

• Medalha Dupla de Ouro no II Concurso Internacional de Vinhos do Brasil (Espumante Brut 2002).

• Medalha de Ouro no II Concurso de Espumante Fino Brasileiro (Espumante Brut 2003).

Para compra deste espumante, clique aqui.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O Estilo Australiano

O estilo característico dos vinhos australianos enfatiza o brilho, o frescor e os aromas originais da uva. Os vinhos – concentrados, frutados, muito aromáticos – são um reflexo do clima ensolarado. São apreciados porque correspondem muito bem ao tipo de vinho que o mercado procura e podem ser bebidos logo depois de engarrafados. Essa é uma característica amplamente dominante nos vinhos australianos, embora haja várias exceções. Os melhores vinhos australianos distinguem-se pela complexidade e pela estrutura. Além das grandes empresas vinícolas responsáveis por vinhos tecnicamente irrepreensíveis e de qualidade constante, mais de 1.500 produtores elaboram vinhos de grande diversidade de estilo e qualidade. A produção alcançou 11 milhões de hectolitros em 2003, dos quais mais de 40% foram exportados. Devem ser acrescentados, ainda, 580 mil hectolitros destinados à destilação.

A vinha, levada para a Austrália em 1788 via cabo da Boa Esperança, foi plantada no jardim do governador Phillip, local que é hoje o centro de Sydney. Sua cultura logo se espalhou para longe da umidade e das chuvas estivais das zonas costeiras, primeiro para os subúrbios no oeste e de Sydney e para Hunter Valley, atingindo em seguida também o oeste e o sul da Austrália, chegando até Victoria e a Tasmânia. No final da década de 1830, várias regiões já produziam em escala comercial, e esse desenvolvimento permaneceu até o final do século XX.

Os vinhos australianos continuaram, entretanto, desconhecidos no exterior até cerca de quinze ou vinte anos atrás. Depois, menos isolados do que antes, encorajados por um mercado interno em plena expansão, ajudados por uma tecnologia massiva – a irrigação transformou vasta região até então quentes e áridas -, os produtores se puseram a produzir os tipos de vinhos que atendiam ao mercado internacional. Com certa surpresa, descobriram que seus vinhos eram apreciados e aclamados no mundo inteiro por sua relação preço/qualidade. Desde então, a reputação dessa parte do hemisfério Sul não cessa de aumentar, de modo que seus vinhos continuarão a surpreender e a apaixonar à medida que forem concretizando plenamente seu potencial.
* Dicas de Vinhos Australianos
Jacob's Creek Shiraz Cabernet
Vinho australiano fino tinto seco, elaborado com uvas viníferas da variedade Shiraz e Cabernet Sauvignon. A variedade Shiraz tem sua origem no Rhône, França e se adaptou ao solo e ao clima da Austrália com perfeição, o mesmo pode se dizer da bordalesa Cabernet Sauvignon. A mistura destas uvas é própria da Austrália e encanta aos paladares tanto iniciante quanto de conhecedores.
O vinho tem coloração rubi escuro com reflexos violetas. Os aromas de especiarias, frutas pretas maduras e carvalho, tornam esse vinho sedutor. Na boca tem médio corpo para encorpado, seco, muito frutado e macio. Graduação alc. 12,5% vol.
Tyrrells Moore's Creek Shiraz
A Tyrrel's Wine, é uma conceituada vinícola familiar australiana, focada no mercado externo, tendo êxito na penetração na Europa, chegando agora ao Brasil. Contando com vinhedos próprios e esmeradas instalações, apresenta um vinho de cor potente, vermelho púrpura escuro, profundo, límpido e de muito brilho. Ao olfato, temos um vinho que valoriza as frutas vermelhas, de muita tipicidade do Shiraz, com a madeira muito sutil, notas de uva madura, quase passa, também um pouco de álcool. Ao paladar, um vinho macio de taninos doces, de muita tipicidade, retro-gosto marcante e pronunciado.Ao tato, um vinho quente, macio e de taninos redondos.Temperatura de consumo: de 14 a 18 graus.
Acompanhamentos: este vinho é potente e alcoólico, podendo a-companhar pratos mais densos e gordurosos, como carnes de panela, bacalhau, queijos fortes.
Andrew Peace Masterpeace Shiraz 2003
A Andrew Peace é uma pequena vinícola familiar que leva o nome de seu enólogo e mentor. Situada na região de Murray Valley, conta com vinhedos próprios e modernas instalações.
Neste Masterpeace foi elaborado um Shiraz de cor vermelho púrpura com toques violáceos, límpido, transparente e de boa intensidade. Ao Olfato, é um vinho que valoriza as frutas vermelhas como a cereja eo morango, e um frescor com a madeira muito sutil. Ao paladar se percebe um pouco de uva passa e novamente a valorização das frutas vermelhas aliadas ao álcool, de corpo médio, macio e com boa passagem na boca. Ao tato, um vinho de taninos doces e quentes.
Este vinho tem uma proposta jovial, tendo suas virtudes mantidas nos próximos 3 a 4 anos. O Shiraz Masterpeace vai bem com pratos com ervas frescas, em carnes ou massas. Já com queijos, indicaria o Brie ou Camembert, e petiscos em geral. Temperatura de consumo: 12 a 16 graus

Fonte: Larousse do Vinho

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Spaghetti a Carbonara

Ingredientes
200 g de macarrão tipo spaghetti de grão duro
100 g de bacon em cubos
02 ovos batidos em 200 ml de creme de leite fresco
01 dente grande de alho picado ou espremido
01 colher de sopa de azeite de oliva
Sal a gosto

Processo
Cozinhe o macarrão em 02 litros de água fervente e uma colher de sopa de sal e reserve. Aqueça o azeite em uma frigideira grande e doure o bacon até soltar a gordura. Acrescente o alho e deixe dourar. Coloque macarrão na frigideira e mexa. Bata os ovos com um garfo e acrescente na frigideira misturando-o ao macarrão. Quando o ovo estiver cozido sirva.

* Sugestão de vinhos para harmonizar
Vinhos brancos secos finos de mesa ou tintos jovens, pouco taninosos, leves e frutados de uvas Pinot Noir, Cabernet Franc ou Gamay.
Fonte: www.vevebraganca.com/receitas.htm

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Dica da Semana: Marco Luigi Conceito Tempranillo 2006


De caráter moderno e arrojado, a Marco Luigi vem inovando a cada dia e se dedicando na elaboração de vinhos cada vez mais complexos e atraentes.Por isso, coloca a disposição de seus clientes e apreciadores o vinho "Conceito Tempranillo".
O que caracteriza este vinho é a grande concentração de cores, aromas, elegância, equilíbrio e com excelente aptidão de envelhecimento.

Cor: Vermelho intenso com tons violeta.
Aroma: Vinho de belíssima estrutura aromática lembrando framboesa, cereja, morango e frutas do bosque.
Sabor: Vinho encorpado, de paladar agradável e denso, com ótima acidez, taninos sedosos e macios.
Variedade: 100% Tempranillo
Tipo: Tinto Seco
Safra: 2005
Grau Alcoólico: 12,5%
Temperatura Ideal: 14º a 16º
Conteúdo: 750ml
Para compra este vinho, clique aqui.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Variedade de Uva Tempranillo


A Tempranillo constitui a cepa-chefe da maioria dos vinhos tintos espanhóis importantes, inclusive o Rioja, o Ribera del Duero e os bons crus da Catalunha. Ao apreciador de vinho, ela lembra um pouco os aromas e o gosto da Pinot Noir da Borgonha. A teoria, seguramente de origem gustativa, segundo a qual a cepa teria ido da França para o Norte da Espanha graças a peregrinos não tem confirmação histórica. Seja qual for sua origem, a Tempranillo tornou-se a primeira das cepas tintas da Espanha. Ao longo de toda a península Ibérica, ela tem diversos nomes, entre eles Tinta Roriz, em Portugal. É cultivada no Douro para produzir o Porto e vinhos de mesa.

O Rioja é o mais conhecido dos vinhos à base de Tempranillo. Nele, a cepa não é utilizada sozinha, mas nos melhores vinhos de Rioja ela é freqüentemente majoritária. Desenvolve-se particularmente bem nas regiões de pluviosidade moderada de Rioja Alta e Rioja Alavesa, e sua maturação precoce convém às zonas de altitude de Rioja e Ribera del Duero, que apresentam clima fresco e solos calcários.

A Tempranillo dá um vinho colorido, com acidez relativamente baixa, que reage bem ao envelhecimento em barril de carvalho. Quase não tem taninos; para compensar essa falta, às vezes é mesclada a cepas como a Mazuelo e a Cabernet Sauvignon.

A Tempranillo continua sendo fundamentalmente espanhola, e em outras partes do mundo só existe em quantidades limitadas. Além de Portugal, o único país a cultivar áreas importantes dela é a Argentina.

Para mais informações ou compra de vinhos desta variedade, clique aqui.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Vinícola Casa Perini


Em 1876, os imigrantes Antonio e Giuseppe Perini chegavam ao Brasil trazendo da Itália a arte de transformar uva em vinho e a imagem do Santo Anjo da Guarda para abençoar o Vale onde a Família Perini iria viver. Acreditavam que o seu amor pela terra, unido à benção do Santo, daria um sabor especial às uvas que cultivavam. Lenda ou não, há quatro gerações os Perini seguem produzindo vinhos de excelente qualidade.

No entanto, a produção vinícola teve seu início mais tarde, com João Perini, em 1928. A partir daí, começa a expansão e, gradativamente, o processo de produção vai sendo aprimorado em todos os aspectos, desde o cultivo de novas variedades viníferas até o produto final.

Já em 1970, Benildo Perini, neto de Giuseppe e atual diretor, inicia a transformação do pequeno empreendimento familiar em empresa, engarrafando seu vinho com a marca Jota Pe. O empreendimento familiar ganha uma nova estrutura, em moldes empresariais, para atender diversos segmentos do mercado em vários estados do Brasil.

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terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Espumantes Nacionais


Mesmo sem Veuve Clicquot, Moët & Chandon, Krug ou Taittinger na taça, o brasileiro pode brindar as festas de fim de ano sem medo de fazer feio. É que os espumantes nacionais, nascidos dos vinhedos gaúchos, alcançaram uma qualidade tão elevada que alguns especialistas até são capazes de compará-los aos similares de países como Itália e Espanha – embora ainda percam para os franceses de Champagne, imbatíveis. Os especialistas explicam que as condições de solo e clima do Rio Grande do Sul são muito mais favoráveis para a produção de espumantes que de tintos e brancos “tranqüilos”, sem borbulhas.

A bebida é feita com as mesmas uvas dos vinhos comuns. A diferença é que elas são submetidas a uma segunda fermentação, na qual surgem as bolhas. O processo é crucial para garantir a qualidade.

A casa Chandon passou a dedicar-se exclusivamente aos espumantes no Brasil, estimulada pelo fato de seu brut (versão seca) ter reinado solitário nas gôndolas dos supermercados e lojas especializadas na última década. A concorrência não tardou a chegar. Hoje, há pelo menos meia dúzia de marcas no mesmo patamar.

Recentemente, a Associação Brasileira de Sommeliers (ABS) preparou um ranking de vinhos nacionais, após quatro meses de testes e degustações. “Estamos no Primeiro Mundo em matéria de espumantes”, avalia o presidente da entidade, Arthur de Azevedo. De fato, eles obtiveram as melhores médias na avaliação: 40% das marcas conseguiram notas acima de 75 (a máxima era 100). Entre os vinhos tintos, 30,3% alcançaram essa pontuação. Entre os brancos, apenas 11,4%.
Os espumantes mais bem cotados têm nomes que não soam familiares ao consumidor, mas isso deve mudar, até porque eles têm excelente relação custo-benefício. Marcas como Don Giovanni, Cave de Pedra, Cordelier, Dom Laurindo, Chandon, Chandon Excellence, Dom Cândido, Salton, Miolo, Dal Pizzol e Salton Volpi têm preço médio entre R$ 15 e R$ 36.

O champanhe ou espumante brut (o tipo mais seco) acompanha bem entradas e pratos principais leves, como ostras cruas, camarões e peixes grelhados. Com aves e carnes vermelhas, em receitas suaves, aconselha-se bebericar os espumantes rosés. As sobremesas pedem uma das variedades mais doces, como o démi-sec ou o moscatel espumante, nos moldes do que é produzido na região italiana de Asti.

Quem não abre mão da ceia com pratos tradicionais deve ter em mente que o tender combina com espumante ou champanhe demi-sec, o peru vai com o rosé e o pernil de porco ou o bacalhau podem ser degustados com o brut.

Espumantes para todos os bolsos



Na hora de celebrar as festas de fim de ano, nenhuma bebida resulta mais elegante do que o espumante. Este possui o caráter alegre e festivo que surge de suas finas e intermináveis borbulhas. Napoleão Bonaparte dizia: “tomo Champagne para celebrar uma vitória... e tomo Champagne, quando sou derrotado, para consolar a mim mesmo”.

Champagne é um tipo especial de espumante francês, da região do mesmo nome, segundo as regras estabelecidas pela sua AOC (Appellation d’Origine Contrôlée). Todos os demais espumantes, feitos pelo método tradicional (Clássico ou Champenoise) ou pelo método de Charmat, não devem e nem poderiam ser chamados de Champagnes. Entretanto, em muitos países, inclusive na França, são produzidos excelentes espumantes, como na Espanha (conhecidos como Cavas), Alemanha (conhecidos como Sekt), Itália, Portugal, EUA, Austrália, Nova Zelândia, Chile, Argentina, Uruguai e Brasil.

As variações de estilos e gostos são muitas entre os espumantes: Brut (seco), Demi-Sec (meio-seco ou suave) e Doux (doce), segundo o teor de açúcar; por assemblages de distintos tipos de uva ou selecionando uma única variedade; pelo método Asti, processo italiano diferente do Clássico e Charmat, utilizando a uva aromática Moscatel, etc. Os vinhos frisantes, ligeiramente gasosos, tipo Lambrusco italiano ou Vinhos Verdes portugueses não fazem parte dessa categoria de bebidas. E, muito menos, daquelas que são produtos de fermentação de outras frutas, que não a uva, como as Cidras (maçãs).

Sem preconceito, a opção para a compra, nessa época do ano, pode recair sobre um espumante brasileiro, grandes profissionais de enologia, conseguem produzir espumantes de muito boa qualidade. Destaque às casas Amadeu (Cave Geisse) e Chandon – Brasil (Chandon Excellence), assim como os seus Brut simples (Cave Amadeu e Chandon). Outras marcas de boa qualidade provêm das vinícolas Aurora, Cave de Pedra, Dal Pizzol, Lantier (De Greville), Giacomin, Lovara, Marson, Miolo, Salton e Valduga.




Fonte:

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Camarões em Crosta de Provolone

Ingredientes
500g de camarões VG sem casca, marinados em sal, noz moscada ralada na hora, pimenta do reino branca moída hora e vinho fino branco seco preferencialmente de uva Sauvignon Blanc
02 ovos batidos
04 colheres de sopa de queijo provolone ralado em ralo fino
02 colheres de sopa de farinha de trigo
02 colheres de sopa de farinha de rosca
Espetos de madeira imersos em água

Processo
Coloque 04 camarões já marinados por espeto. Disponha o ovo, o queijo ralado e as farinhas em travessas individuais. Passe cada espeto de camarões pelas travessas na seguinte ordem, queijo ralado, farinha de trigo, ovo, farinha de rosca e por último no queijo ralado novamente. Em uma frigideira aqueça o óleo até estar bem quente, coloque o dente de alho com casca, deixe fritar o alho, depois frite os camarões até dourar.

Sugestão de vinho para harmonizar
Vinhos brancos secos maduros evoluídos de uva Chardonnay ou brancos alsacianos de uma gewurstaminer ou riesling.
Fonte: www.vevebraganca.com/receitas.htm

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Dica da Semana: Dom Cândido Reserva Chardonnay


Vindima
Tipo: Manual / Transportada em caixas plásticas de 20 kg.
Data: Mês de Janeiro
Produção: 8.000 kg/ha

Vinificação
Esmagamento: Desengace com esmagamento e adição de SO2 e enzimas
Tanque de Fermentação: Aço inoxidável
Fermentação alcoólica: Adição de levedura selecionada, temperatura de 12 a 15ºC.
Fermentação Malolática: Sim

Amadurecimento e Estabilização
Amadurecimento: Amadurece em barris de carvalho por dois meses. Após, envelhece na garrafa.
Estabilização pelo frio: Sim

Possui cor amarelo dourado, com reflexos esverdeados, apresenta aroma cítrico de frutas amarelas e complementa sua plenitude aromática com o carvalho. Notas de maçã verde, coco e baunilha, o que sublinham a complexidade olfativa. Ao paladar, apresenta-se fresco, equilibrado, com retrogosto persistente e notam-se sabores de bolo, tostados e frutas cítricas.
Combina perfeitamente com aves de carnes brancas, peixes, caviar, crustáceos, moluscos, lagosta, fígados, pastéis de queijo, patês.
Para mais informações ou compra deste produto, clique aqui.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Variedade de Uva Riesling


Junto com a Chardonnay é considerada a melhor uva branca do mundo. Produz vinhos com acidez elevada e teor alcoólico baixo (8ºC). Cepa que brilha nos vinhedos frios da Alemanha e da Alsácia francesa, mas também é plantada com bons resultados na Nova Zelândia, na Austrália e na Áustria.

Vários fatores explicam o seu fascínio: ela é uma das raras uvas que resulta em bons brancos secos e também em deliciosos vinhos doces - em alguns vinhedos, ela é atacada pela Botrytis cinerea, o mesmo fungo que possibilita a elaboração dos grandes vinhos de sobremesa em Sauternes, ao sul de Bordeaux. A Riesling é conhecida ainda pela sua capacidade de expressar as características do local em que está plantada (terroir, como dizem os franceses), e por resultar em brancos delicados, muitos com notas minerais marcantes, com ótimo frescor e acidez.
São qualidades que tornam a Riesling uma boa opção para quem não gosta muito de vinho branco, mas quer arriscar uma bebida nos dias mais quentes de 2008.

A Riesling pode gerar vinhos capazes de durar décadas com uma grande variedade de estilos: do mais seco possível, passando pelos meio-doces, até os doces de sobremesa. Também faz espumantes ótimos. Não lhe falta acidez e seus aromas costumam lembrar maçã, lima, mel, com notas minerais muito características. Um delicioso quê de petróleo ou querosene é uma de suas marcas registradas.
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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Vinícola Dal Pizzol


A Dal Pizzol traz consigo uma tradição na vitivinicultura que remonta o Século XIX (1878), quando os primeiros imigrantes da família chegaram ao Brasil.

Criada em 1974, a Vinícola Monte Lemos, mais conhecida por Dal Pizzol, conta hoje com um quadro de 15 colaboradores liderados pelos irmãos Antônio e Rinaldo Dal Pizzol. O enólogo responsável pela vinícola é Dirceu Scottá.

Com uma produção anual de 250 mil garrafas (200 mil litros), a Dal Pizzol, está instalada em Faria Lemos, distrito de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. Deste total, 51% são vinhos tintos, 12% vinhos brancos, 32% espumantes e 5% suco de uva. A vinícola possui uma ampla variedade de produtos nas marcas Dal Pizzol (58% da produção) e Do Lugar (42%).

O controle de qualidade inicia ainda no cultivo da videira. Para garantir uma produção de qualidade a Dal Pizzol mantém parceria com produtores através de acompanhamento técnico feito por dois enólogos e um engenheiro agrônomo da vinícola. A assessoria se dá em todo o processo, desde a variedade de uva a ser implantada até a colheita. Cada produtor recebe uma cartilha de procedimentos e práticas para o cultivo da videira. O material dá instruções, inclusive, sobre o limite de produção por área, variedade e sistema de condução da parreira. Esta parceria também contempla uma tabela de benefícios conforme a qualidade e tratos culturais implementados no vinhedo para cada safra.

Com uma proposta diferenciada que privilegia uma produção controlada, os vinhos da Dal Pizzol podem ser encontrados no mercado nacional em lojas, delicatessem, hotéis, bares, restaurantes, no próprio varejo da cantina e através de um moderno serviço de telemarketing feito diretamente ao consumidor.

Histórico

Fazendo parte do contingente de imigrantes que chegaram ao Rio Grande do Sul por volta de 1878, os irmãos Martino e Bartolo Dal Pizzol, ainda jovens, juntamente com os pais, tios e avós, formando uma grande família, escolheram a região da Serra Gaúcha, mais precisamente em Bento Gonçalves, para se estabelecer. Vieram de San Pietro di Feletto e Conegliano, na província de Treviso, Região do Veneto. Dedicaram-se, inicialmente, como todos os imigrantes, à agricultura rudimentar da época e, simultaneamente, iniciaram o plantio de videiras, cujo vinho se destinava ao próprio consumo.

João Baptista, filho mais velho de Martino e Catharina Titton, ao constituir família na Linha Paulina, em Bento Gonçalves, consolidou-se como produtor de uvas viníferas. O vinho que João Baptista produzia era, já na época, muito apreciado e famoso. A arte foi passando de pai para filho e Atílio, o primogênito, em sua mocidade aprimorou seus conhecimentos com vinhateiros e portugueses que chegaram à região.

Em 1940, Atílio e sua jovem família estabeleceu-se nas terras recém adquiridas em Faria Lemos – Bento Gonçalves, cujos vales e encostas eram promissores para o cultivo da videira. Plantaram famosas castas européias e passaram a produzir o melhor vinho.

Até hoje a filosofia da família, trazida da Itália por Martino e seguida por Atílio e seus filhos, é de manter uma produção limitada de vinhos elaborados com uvas finas. Em 1974, Atílio reuniu os filhos e institucionalizou a venda de seus produtos, criando a Vinícola Monte Lemos Ltda., empresa constituída unicamente pelos membros da família Dal Pizzol. Foi escolhido o nome Monte Lemos (Faria Lemos), em cujas encostas estão plantados os vinhedos da família que dão origem aos vinhos de sua adega.

Os cuidados deste artesanato praticado pela tradicional família de vinhateiros iniciam no trato da videira, desde a poda no inverno, até a meticulosa seleção das uvas maduras na colheita. Em 1978, ano do centenário da chegada do avô Martino no Brasil (1878-1978), Atílio, com muito orgulho e prestando uma homenagem ao imigrante, ofereceu o Cabernet "Do Lugar", reserva da família, para alguns privilegiados amigos e apreciadores. Dentro da mesma filosofia surgiu o vinho branco Trebiano "Do Lugar" e o vinho tinto Merlot "Dal Pizzol" – Safra 1981. Outros vieram para compor essa grande família de vinhos.

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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Decantação - sólidos no fundo da garrafa


Com os vinhos armazenados a mais de três anos deve-se ter o cuidado de não agitar a garrafa, para não despertar os cristais sólidos no fundo da garrafa. Se estes cristais forem despertados, será necessário decantar o vinho. Este processo consiste em separar os resíduos do vinho, através de transferência do líquido para outro recipiente, assim deixando estes cristais no fundo da primeira garrafa.

“Decantar” significa passar ou transferir de um recipiente a outro, um liquido que contenha depósito sólido. Esta é a uma das principais razões que nos leva a decantar um vinho, mas há outras.

Os depósitos sólidos são originados através de reações químicas, onde os antocianos (responsáveis pela cor do vinho) reagem com os taninos (polifenóis) promovendo o fenômeno de polimerização, formando grandes moléculas que se precipitam. Esta polimerização continua após o engarrafamento e com o tempo há a formação dos depósitos no fundo da garrafa.

Devemos decantar vinhos tintos ricos em cor, encorpados e com aroma fechado.

Vinhos tintos com depósitos nos fundos das garrafas devem ser decantados, caso não sejam demasiadamente velhos (mas de 20 anos de idade), pois apesar dos depósitos existentes, a decantação pode eliminar os fracos aromas ainda nele existentes.

Alguns vinhos brancos encorpados, fermentados em barricas de carvalho podem se beneficiar de uma decantação imediatamente antes do seu serviço.

Os que não merecem ser decantados são os tintos com pouca cor, pouco corpo ou brancos pálidos, podem por princípio estarem mais sujeitos á oxidação com a conseqüente perda dos aromas frescos e frutados.


Fonte: http://bbel.uol.com.br/noticia_exibe.aspx?pk=260

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Costeletas de Porco com Abacaxi



Ingredientes
4 costeletas suínas
1 colher (sopa) de manteiga
1/4 xícara (chá) de suco de abacaxi
1 colher (sopa) de molho inglês
sal e pimenta-do-reino a gosto

Molho
líquido do cozimento das costeletas
1 colher (sopa) de farinha de trigo
1/2 xícara (chá) de leite
sal e pimenta-do-reino a gosto


Modo de Preparo
Em uma frigideira, doure as costeletas na manteiga. Salpique com sal e pimenta. Junte o suco de abacaxi e o molho inglês. Baixe o fogo, tampe e cozinhe lentamente até as costeletas estarem macias. Se necessário, junte mais um pouco de suco.

Molho: coloque em uma frigideira 1 colher de sopa do líquido do cozimento das costeletas. Junte a farinha de trigo e cozinhe mexendo bem. Acrescente o leite e aqueça mexendo sempre. Tempere a gosto com sal e pimenta. Sirva sobre as costeletas.

Rendimento
2 porções

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Editorial do Enólogo - Outubro 2008 - Ouro

Este mês a Via del Vino, ousou mais. Estará enviando alguns vinhos já conhecidos por nossos confrades.Velhos conhecidos estes, que serão avaliados de acordo com o potencial de envelhecimento. Isto apenas para o vinho importado. O nacional é o elegante Alicante Bouchet um reserva da Vinicola Pizzato, safra 2004. Para vinhos importados foram enviados um dos 4 abaixo:
*First Step Shiraz 2005, Australiano tinto seco.
*Marques de Arienzo Crianza, safra 2000 um Assemblage Espanhol
*Trapiche Syrah Roble 2004, um Varietal argentino.
*Barão do Sul,safra 2003, Português tinto seco elaborado com Castelão e Cabernet Sauvignon.

Franciele Carraro
enologo@viadelvino.com.br

Confraria del Vino Ouro - Outubro 2008 - Importado - First Step Shiraz 2005


A Vinícola Step Road, fundada em 1998, foi construída com base em 2 pilares: produzir vinhos de excelente qualidade e proteger o ambiente.
Os vinhedos estão localizados na região mais ao Sul da Austrália, a poucos quilômetros do Oceano, em Langhorne Creek, uma linda planície de origem aluvial.
Nessa região, as diferenças de temperatura entre dia e noite são bastante significativas, permiti do um amadurecimento perfeito às uvas. A vinificação foi realizada de forma a gerar um vinho com características marcantes de fruta e muito frescor.

Análise:

Olfato: Elegante, frutado, destaque para as frutas vermelhas, cereja, framboesa, chocolate e café no fim de taça.

Paladar: Macio, delicado, bom frescor, médio corpo, harmonico, retrogosto frutado e persistente.

Tato: O vinho é fermentado em vinomatic, permitindo a elaboração de um vinho com textura muito macia.

Temperatura de consumo: De 16 a 18ºC.

Harmonização: Todos os tipos de carne vermelha, churrascos, pratos ricos em especiarias, como curries e pizzas com peperoni.

Acondicionamento: Em adega por 02 a 04 anos.

Confraria del Vino Ouro - Outubro 2008 - Importado - Trapiche Syrah Roble 2004

Com seus vinhedos localizados numa altitude de 850m do nível do mar, na localidade de São Vicente, denominada El Trapiche, em Mendoza, Argentina, numa das regiões mais ensolaradas e quentes, originando uvas de excepcional qualidade que vão refletir em seus vinhos.

Sua história data de 1870. Hoje, a moderna Vinícola mescla aço inox e mais de 4.000 bordalezas para armazenar e envelhecer seus vinhos mais nobres.

O Syrah Trapiche Roble possui cor vermelho rubi quase púrpura, de boa intensidade.


Análise:

Olfato: Temos um vinho de ataque intenso com notas de baunilha e tostado, mostrando um carvalho elegante, em seguida vêm as frutas vermelhas, uva madura até uma evolução de frutas em calda.

Paladar: Um vinho seco robusto, pronunciado, de boa tipicidade varietal, retro-gosto prolongado e de qualidade. Este Syrah tem bom volume de boca, com um leve amargor.

Tato: Um vinho de taninos maduros e macios.

Temperatura de consumo: De 14 a 16ºC.

Harmonização: Acompanha bem um pernil de porco, carnes grelhadas até mesmo queijos de massa dura.

Acondicionamento: Este vinho está bem evoluído, deve ser consumido em no máximo 1 ano.

Confraria del Vino Ouro - Outubro 2008 - Importado - Barão do Sul 2003

Este vinho é um corte das uvas Castelão, Cabernet Sauvignon, Touriga Nacional e Syrah, elaborado na região de Setúbal, em Portugal.

Vinho elaborado pela Companhia de Vinhos e Azeites Cachamoa na região da Península de Setúbal, em Portugal.

O Barão do Sul 2003, apresentou-se rubi, com toques violáceos.


Análise:

Olfato: Temos um vinho limpo, rico em frutas vermelhas, de pouca complexidade, notas complementares de frutas em compotas.

Paladar: Temos um vinho de boa expressão de boca, rico em frutas vermelhas, leve e macio. No final de seu retro-gosto um leve amargor.

Tato: Um vinho quente e taninos redondos.

Temperatura de consumo: De 12 a 16ºC.

Harmonização: Este vinho possui pouca complexidade, acompanhando bem um peixe grelhado, até mesmo um bacalhau, bem como grelhados em geral.

Acondicionamento: Este vinho está bem evoluído, deve ser consumido em no máximo 1 ano.

Confraria del Vino Ouro - Outubro 2008 - Importado - Marques de Arienzo Crianza 2000

Elaborado pela Casa Pedro Domecq da Espanha, o Marques de Arienzo Crianza 2000 tem suas uvas cultivadas na região da Rioja Alavesa em vinhedos modernos, este possui denominação de origem controlada.
Elaborado pelas variedades Tempranillo (95%) e cortes de Mazuelo e Graciano(5%).

Este vinho, apresentou-se de cor vermelho rubi com tons púrpura escuro, límpido, transparente e brilhante.
Análise:
Olfato: Temos um produto com notas claras de Tempranillo, com nuances sutís de baunilha e amêndoas. Sua evolução na garrafa já é sentida com algumas notas de especiarias.
Paladar: Temos um vinho muito macio, retro-gosto prolongado, de qualidade com notas amendoadas.
Tato: Sensações mais salientes são o calor e a maciez.
Temperatura de consumo: De 14 a 18ºC.
Harmonização: Este vinho pode acompanhar bem grelhados em geral, carnes de caças, bem como frios e mbutidos.
Acondicionamento: Este vinho está bem evoluído, no ápice de sua qualidade.

Confraria del Vino Ouro - Outubro 2008 - Nacional - Pizzato Alicante Bouschet Reserva 2004


A Pizzato Vinhas & Vinhos apresenta o inédito Alicante Bouschet Reserva 2004 , o 1º vinho brasileiro dessa casta, originária da França e muito utilizada nos vinhos portugueses.
É um vinho potente, de bom corpo e estrutura, com muito bom potencial de guarda.


As uvas Alicante Bouschet foram colhidas em 12 de março de 2004, no Vale dos Vinhedos, e passaram quatro meses em barril de carvalho americano (70% do vinho) e período de 32 meses em garrafa. São 7.000 garrafas, todas numeradas e engarrafadas em lote único.


Sugere-se harmonizar com alimentos mais condimentados, incluindo algumas receitas típicas da cozinha brasileira. A Alicante Bouschet é originária do cruzamento entre Petit Bouschet e Grenache. A Petit Bouschet por sua vez é fruto do cruzamento entre Teinturier du Cher com Aramon. Muito utilizada em Portugal, gera vinhos de corte e alguns varietais.


A região da Califórnia também conta com alguns exemplares de vinhos elaborados com essa casta. É uma uva que tende a gerar grandes produções. Segundo Flávio Pizzato, para o clone utilizado na vinícola a maturação é bem tardia, após a Cabernet Sauvignon. A condução dos vinhedos é em espaldeira simples, com raleio de cachos e com rendimento aproximado de 6.500 litros / hectare.


Visual: vermelho escuro a violáceos à púrpura, intenso.
Aroma: frutas escuras maduras, geléia de uva, couro, eucalipto, jabuticaba.
Boca: potente, de bom corpo e estrutura, tânico, retrogosto rico e persistente.
Compatibilização: caças, cordeiro, queijos fortes e carnes gordurosas.


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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Dica da Semana: Marson Reserva Chardonnay


A vinificação é realizada através de prensas de baixa pressão, o que origina sucos limpos, resistentes a oxidação e, conseqüente, evita a perda de aromas. A fermentação em pipas de aço inox com controle de temperatura permite a formação de aromas intensos e persistentes.

Chardonnay Marson é um vinho com aroma frutado, pleno, vigoroso, delicado, sutil e paladar delicioso. Tire o máximo proveito degustando-o a uma temperatura entre 6ºC e 12°C. Acompanha bem escargot, frios, peixes, caviar, canapés, suflês com legumes carnes, massas com molhos leves, crustáceos, moluscos, fondue de queijo, queijos leves e médios.

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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Variedade de Uva Chardonnay


É cepa branca mais apreciada no pequeno grupo das uvas clássicas. Na Califórnia, ela evoca um estilo desde o boom vitícola verificado nos anos 1970 e 1980. Nos quatro cantos do mundo, vinicultores tentaram recriar, pelo menos parcialmente, o êxito que ela encontra em suas terras preferidas, na Borgonha em Champagne. Essas tentativas mostraram que se trata de um tipo de cepa muito adaptável, que pode produzir vinhos variados em toda uma gama de locais. Fácil de cultivar, suporta todo tipo de clima, dos frios champanheses aos calores australianos.

A Chardonnay pode apresentar aromas potentes: nas regiões mais quentes, os aromas de brioche, de manteiga fresca, de avelã e de pão tostado dos Chardonnay da Borgonha darão lugar a aromas de frutos cítricos, de abacaxis e de frutas exóticas. Os maiores vinhos de Chardonnay, como os Borgonhas brancos, envelhecem bem. Outros, sobretudo aqueles que não foram envelhecidos na madeira são feitos para ser bebidos logo. No caso da Chardonnay, tudo depende da estratégia do vinicultor.




quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Vinícola Marco Luigi


A história da vinícola começa em 1875 com a chegada ao Brasil, vindo de Terragnolo, província de Trento, norte da Itália, do patriarca Marco e seu filho Luigi, que se instalaram na região de Bento Gonçalves.

Dedicaram-se primeiramente ao cultivo de milho e trigo, mas sem deixar de lado o sonho de cultivar videiras para produzir vinhos.As primeiras parreiras foram plantadas no meio da mata, a partir de uvas trazidas no navio. Os vinhos artesanais produzidos então eram somente para consumo próprio.

O sonho de produzir vinhos foi passado de geração em geração. Em 1901 nasceu Marco Luigi, filho de Luigi e que impulsionou a realização do sonho.Com o aumento da produção de uvas, os vinhos passaram a ser comercializados na região. Em 1946 Marco Luigi registrou sua vinícola. A paixão pelos vinhos passou de pai para os filhos ao longo das gerações e hoje o filho e o neto de Marco são os responsáveis pela vinícola.
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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Função da Cápsula


As cápsulas encobrem a rolha e o pescoço da garrafa. Elas dão à rolha alguma proteção contra o mofo, e têm pequenos orifícios para permitir que o vinho respire. Tradicionalmente, as cápsulas são de chumbo ou estanho, mas vinhos mais baratos têm plástico em seu lugar. Em alguns casos dependendo da qualidade das mesmas podem contaminar as rolhas e transferir aromas desagradáveis aos vinhos.

Garrafas com cápsulas danificadas devem ser examinadas cuidadosamente: na falta de proteção, as rolhas podem se deteriorar e causar a oxidação do vinho. Recentemente, surgiram garrafas sem cápsulas, mas com rolhas protegidas com cera que varia de acordo com a cor do vinho.

Como retirar a cápsula

Corte e remova com uma faca ou com a ponta do saca-rolha cerca de 0,5 cm da cápsula. Nunca serva o vinho sobre a cápsula, pois o chumbo e o estanho são tóxicos e podem contaminá-lo.

As cápsulas geralmente se compõem

De chumbo
Geralmente utilizada nos vinhos finos melhores
Maior proteção e melhor aparência
Mais caras e têm risco de contaminação

De plástico
Geralmente usadas em vinhos de mesa
Custo mais baixo que as anteriores
Sofre retração com calor

Porém isto pode variar de acordo com as pretensões da vinícola sobre o vinho.

Bife ao Creme de Gorgonzola


Ingredientes
1 kg de carne de bife da sua preferência
2 dentes de alho
Sal a gosto
Margarina ou azeite para fritar
2 caixinhas de creme de leite
2 colheres de margarina
50 g de queijo gorgonzola

Modo de fazer
Misture a margarina e o queijo com um garfo (faça uma pasta) e reserve.
Tempere os bifes com o alho e o sal, ou a seu gosto.
Leve para fritar primeiro, depois coloque numa travessa e reserve.
Com a frigideira ainda quente, coloque a pasta de queijo, deixe derreter e borbulhar um pouco.
Coloque o creme de leite e jogue por cima dos bifes.
Está pronto para servir com arroz, batata palha e uma salada.


Dica: um bom vinho tinto seco elaborado com a variedade Carmenere.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Dica da Semana: Bag in Box Battistello Moscato Giallo


Origem: Uvas cultivadas nas encostas elevadas da propriedade da família, no Vale dos Vinhedos, de solo rochoso e fértil, de clima com boa amplitude térmica e excelente insolação, isso resulta numa mescla de aromas e taninos bem estruturados.

Colheita: A safra é realizada manualmente no início de março. As uvas são selecionadas e transportadas em pequenas caixas cuidadosamente, de maneira que cheguem sãs e intactas.
Vinificação: fermentado em cubas de aço inox com temperatura controlada e maceração pós-fermentativa e seu envelhecimento é feito em tanques de aço inox, para conservar intactas as características de cada variedade.

Safra: 2006
Cor: Vinho branco seco, brilhante, cor amarelo ouro com reflexos esverdeados.
Aromas: Aroma de flores silvestres e frutas como a maça, casca de laranja e manga. Com um leve toque de cidreira e mel, é macio e elegante.
Paladar: De paladar fresco, de expressivo volume e acidez equilibrada.
Serviço: É excelente como aperitivo ou para acompanhar coquetéis, todos os queijos e pratos como peixes, frutos do mar, pizzas e massas de condimentação mais leve.
Temperatura de consumo: 6 a 8°C.
Graduação alcoólica: 12 %vol.

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quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Vinícola Battistello


A família Battistello desde sua chegada ao Brasil cultiva videiras e elabora vinhos, antes para o consumo da família e dos amigos, agora para os apreciadores de excelentes vinhos. Elaborados com uvas produzidas nos parreirais da família, situados nas encostas altas do Vale dos Vinhedos, onde a produção viti-vinícola está pefeitamente integrada com a natureza, proporcionando o prazer de desfrutar vinhos com qualidade, aromas e sabores inesquecíveis.

É com orgulho que a família oferece a primeira safra em 2005 - considerada uma das melhores nos últimos 30 anos. Estes vinhos já estão prontos para serem consumidos após o envelhecimento nos tanques e garrafas. A vinícola oferece visitação com degustação e varejo.

Endereço:
Linha Baú, S/Nº – Vale dos Vinhedos
95720-000 – Garibaldi/RS

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terça-feira, 4 de novembro de 2008

A Influências da Cor da Garrafa no Vinho


Existem diversas formas de garrafas, com design mais ou menos estilizado, de várias capacidades e cores, tendendo-se para garrafas mais leves, dado o avanço verificado na indústria vidreira, com menor espessura pela utilização de vidro mais duro e resistente.

O vidro é uma substância amorfa, transparente e não cristalizada, insolúvel, resistente a ácidos e a bases. É obtido pela fusão a 1500ºC de areias ricas em sílica, soda, alumina, magnésio e cal.

A cor do vidro é dada pela adição de óxidos metálicos às matérias-primas em fusão. Assim, obtêm-se a cor azul e a amarela com a adição de óxidos de ferro.
As garrafas de vidro branco, normalmente utilizadas para os vinhos brancos têm até 0,15% de óxidos de ferro, as verdes claras de 0,8 a 1,5 %, as mais escuras com valores de 2,5%. Com a adição do peróxido de ferro obtêm-se a cor de folha morta e com óxido de crómio a cor verde, esmeralda.

A escolha de uma garrafa para um determinado vinho é de uma enorme importância, sobretudo porque a cor do vidro tem uma ação direta na conservação do vinho protegendo-o da ação da luz. Tem como base nos seguintes princípios:

- a garrafa branca ou transparente trava os raios ultravioleta e parcialmente o violeta deixando passar as outras radiações. Pouco indicada para vinhos muito frutados e aromáticos onde se pretende preservar a sua frescura. Indicada para vinhos que adquirem rapidamente um agradável bouquet de redução (asfixia oxigénio), de castas pouco aromáticas.Vinhos para consumo jovem. Se pretende deixar o vinho envelhecer, evite estas..

- a garrafa verde pára os ultravioletas e violeta deixa passar o azul e muito o amarelo, retendo grande parte das outras radiações. O vinho fica mais bem protegido. Generalizado para a maioria dos vinhos tintos.

Um dos grandes avanços na indústria vidreira, sobretudo para o vinho, foi o tratamento de superfície no vidro, já que, do ponto de vista químico não era completamente neutro até ao século XVIII. Os ácidos destruíam o vidro e muitos vinhos deterioravam-se. Outro tratamento que se dá às garrafas é o endurecimento exterior, impedindo que risquem com os choques e fricções.

A garrafa é a maneira mais cômoda de distribuí-lo, apresentá-lo dignamente, informar o consumidor, e, sobretudo para conservá-lo, mantendo as características organolépticas do vinho e por vezes potenciando-as.

Do ponto de vista ambiental, é facilmente reciclável, mas, sobretudo do ponto de vista estético é um objeto nobre desde que o bom gosto impere ao “vesti-la”.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Talharim ao Molho de Tomate Seco


Ingredientes
250 g de talharim
3 colheres de sopa de manteiga
1 colher de chá de alho picado
1/2 cebola picada
Sal a gosto
170 g de tomate seco
1 caixinha de 500 ml de creme de leite

Modo de Preparo
Em uma panela, coloque a manteiga e doure a cebola e o alho.
Coloque metade do tomate seco, o sal e metade do creme de leite e cozinhe por 5 minutos.
Tire o molho da panela e leve ao liquidificador. Após bater, volte para a panela e coloque o restante do tomate seco e do creme de leite.
Aqueça o molho e coloque-o sobre o talharim já cozido.

Harmoniza-se perfeitamente com vinho branco, uma dica especial é o Battistello Moscato Giallo 2005.

Presente aos Confrades


Este mês enviamos aos nossos confrades um presente especial, um salva-gotas em um saquinho feito com material reciclado.


Salva-Gotas
A função desse acessório está explícita no próprio nome. Trata-se de uma lâmina fina e arredondada que é enrolada e encaixada na boca da garrafa do vinho como se fosse um canudo. O acessório impede que, ao servir o vinho na taça, se perca a última gota.


Saquinho Reciclado

A reciclagem em poliéster, a partir de garrafa de Pet para refrigerantes, contribui para a preservação do meio ambiente e a criação de empregos. Por meio meio deste brinde, a Via Del Vino demonstra que acredita que a preservação do meio ambiente deve estar presente em todas as ações, pois é a única forma de garantirmos um desenvolvimento sustentável para as pessoas e para o planeta.

Evitar o desperdício dos recursos naturais, reciclar, escolher produtos e serviços ambientalmente corretos é exercer cidadania.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Dica da Semana: Espumante Brut Champenoise da Valmarino


O espumante Valmarino Brut método Champenoise (tradicional) é elaborado a partir de Chardonnay (95%) e Pinot Noir (5%).

Tem um período mínimo entre a fermentação/autólise de leveduras até o seu degorgemant ou deguelo de 9 meses, o que possibilita a obtenção de um espumante com borbulhas finas e persistentes, complexo, com riqueza de aromas e paladar muito agradável.

Acompanha bem peixes, frutos do mar, aperitivo em comemorações.

Premiações

• Medalha de Ouro (IV Concurso Internacional “Panamá Vinhos 2003”) - Safra 2003
• Medalha de Prata (Concurso Internacional de Vinhos do Brasil 2004) - Safra 2004
• Medalha de Prata IV Concurso do Espumante Fino Brasileiro 2005 Garibaldi RS - Safra 2004


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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Variedade de Uva Gewüztraminer


A uva Gewürztraminer no Brasil mostra uma boa adaptação, com boa tipicidade e dando origem a vinhos de menos corpo e menor teor alcoólico do que o habitual, o que acaba sendo uma vantagem, tornando-os mais apropriados ao nosso clima tropical.

A Gewürztraminer é uma variedade branca rosada, cujos frutos se caracterizam pela
pele grossa e cor rosada escura, que dão os vinhos de mais cor e corpo entre todos os brancos.
O perfume exuberante, que a caracteriza, é definido e confundido freqüentemente com o da uva Moscatel.Tem um marcante caráter aromático, notabilizado pelos aromas de frutas tropicais e flores com um perfume muito intenso. Assim, são perceptíveis as notas aromáticas de rosas, goiaba, violetas,lichias,gengibre e canela.

Destaca-se,também, por sua força alcoólica, que pode alcançar 14 graus e por sua débil acidez,o que dificulta a capacidade de obter vinhos que suportem envelhecimento. Os vinhos brancos, que deram e dão fama a esta variedade, são harmônicos, de uma textura quase untuosa, picantes, condimentados, ricos em especiarias, suculentos e persistentes na boca.

A Gewürztraminer não é uma uva de fácil cultivo. Necessita de um longo período de maturação e carece de tempo ensolarado e seco, porém o calor excessivo agudiza o problema da baixa acidez. Se não é uva de fácil cultivo, tampouco o é de manuseio.

Seus aromas (que são sua razão de ser) plenos em rosas, lichias, cremes de beleza, gengibre e canela, têm que ter algo de estrutura que os respalde. Sem estrutura, a Gewürztraminer, transformasse em vinho aromático, porém rude. Assim, o clima, o solo e o cultivo são fundamentais para a elaboração dos grandes vinhos de Gewürztraminer.



quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Vinícola Valmarino

Uma família de origem italiana e centenária, onde pela tradição e vocação Orval Salton e filhos criaram o Estabelecimento Vinícola Valmarino em 1997. O nome homenageia os antepassados oriundos de Cison de Valmarino, Treviso - Itália.

Por ser uma empresa familiar, com produções limitadas, tem como meta principal a elaboração, com qualidade, de vinhos e espumantes diferenciados, que possibilitam prazer e satisfação a seus apreciadores. Utilizam a tecnologia e os cuidados artesanais como ferramentas principais para revelar a qualidade das uvas e buscar o equilíbrio e a complexidade de seus produtos.

Cultivam atualmente 12 ha de vinhedos aos quais são aplicadas técnicas necessárias para a obtenção de uvas sãs e de plena maturação.
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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Curiosidades Sobre Rolhas


História da Rolha

É no reinado de D. Dinis, início do século XIV, que já se registra a exportação de cortiça para o Reino Unido. Mais tarde também se conhece a exportação para a Flandres.

Por volta de 1450 é evidente o interesse na cortiça, para flutuadores de pesca. É nessa altura que o rei português D. Afonso V, entregou o monopólio da exportação da cortiça nacional a um mercador de Bruges, durante uma década, o que originou reclamações dos representantes do povo, devido a tal privilégio.

Em 1488, D. João II proíbe o abate dos sobreiros e, pouco tempo depois, edita carta sobre os direitos dos agricultores, para poderem comercializar a cortiça livremente.

Com a época dos Descobrimentos foi grande a utilização da madeira e cortiça dos sobreiros em todas as embarcações.

Em finais do século XIX assiste-se a uma expressiva exportação anual de cortiça (principalmente para o Reino Unido) de cerca de 30.000 toneladas que logo subiu para mais de 50% em menos de uma década.

É também por esta altura que notam mais as pragas a atacarem os sobreiros. Refere-se o ataque da cobrilha nos montados e as doenças que se prolongaram por mais de meio século.

As mortandades dos sobreiros coincidem muito com períodos de secas mais acentuadas. De realçar que por volta de 1950, num espaço de 7 anos foram abatidos mais de um milhão de sobreiros.

Entre o fim do século XVIII e o início do século XIX houve uma descida do interesse no setor, uma vez que o aproveitamento da cortiça se destinava quase exclusivamente para vedantes de vinho, o que significava o aproveitamento de cerca de um quarto, devido à exigência da qualidade para esse fim.

Com o aproveitamento dos resíduos da cortiça (até então sem valor) para a fabricação de aglomerados, no fim do século XIX, assistiu-se a uma nova expansão da cortiça.

Extração da Cortiça

A cortiça (casca do tronco do sobreiro) extrai-se pela primeira vez ao fim de cerca de 25 anos, pelo que é denominada de cortiça “virgem”. Numa segunda extração, em que a cortiça é conhecida por “secundeira”, terá de ser respeitado um intervalo mínimo de 9 anos, bem como nos descortiçamentos seguintes. Apenas nesta fase, a partir do terceiro descortiçamento, é que se aproveita a melhor cortiça, a chamada “amadia”, para o fabrico de rolhas.

A tradição da rolha de cortiça para garrafas de vinho começa a estremecer: tecnologias modernas poupam enormes prejuízos aos vinhateiros. Mas consumidores e 'gourmets' apegam-se à velha rolha.

Componentes da Rolha

Os principais constituintes químicos da cortiça são divididos da seguinte forma:

Suberina (45%) - principal componente das paredes das células, responsável pela elasticidade da Cortiça;
Lenhina (27%) - composto isolante;
Celulose e Polissacarídeos (12%) - componentes das paredes das células que ajudam a definir a textura da cortiça;
Taninos (6%) - compostos polifenólicos responsáveis pela cor;
Ceróides (5%) - compostos hidrofóbicos que asseguram a impermeabilidade da cortiça;
Cinza e outros produtos (5%).
As suas propriedades são inúmeras, destacando-se entre elas: leveza, elasticidade e isolamento.

Dimensões da rolha

As dimensões da rolha devem respeitar os seguintes aspectos:
O tipo de vinho – Para vinhos de estágio aconselham-se rolhas de 45 e/ou 49 mm de comprimento e 24 mm de diâmetro, enquanto que para vinhos de maior responsabilidade, especialmente gaseificados, aconselham-se rolhas de 25 ou 26 mm de diâmetro.
A dimensão do gargalo - A rolha deverá ser dimensionada segundo o perfil do gargalo, uma vez que o comprimento da mesma fica condicionado pela conicidade da garrafa. Relativamente ao diâmetro da rolha, este deverá ser cerca de 6 mm superior ao diâmetro médio do gargalo da garrafa.

Tipos de rolha

Rolhas Naturais- Rolhas que são extraídas diretamente da cortiça e que, desta forma, são 100% naturais.
Rolhas Colmatadas-São rolhas que têm os poros cobertos com produtos naturais e colas.
Rolhas Aglomeradas-Rolhas que são inteiramente feitas de granulados com cola e moldadas num corpo cilíndrico.
Rolhas Técnicas- As rolhas técnicas são constituídas por um corpo de aglomerados muito densos com discos de cortiça natural colados nos topos.
Rolhas com Cápsula-Em cada uma destas rolhas é colocada uma cápsula de madeira, PVC, vidro ou metal num dos topos, permitindo-lhe assim que seja usada várias vezes.

Hoje, um número crescente de vinhos de boa qualidade chega ao mercado com tampas de rosca, com as que são utilizadas há muito nas garrafas de água mineral ou de sucos. Outros optam pelas chapinhas, como as das cervejas e refrigerantes. Uma nova forma, ainda pouco usual pelo preço elevado, é a rolha de vidro. E existem as rolhas sintéticas que imitam as de cortiça natural.

Fonte:http://www.aesbuc.pt/twt/ETGI/MyFiles/MeusSites/Enologia/2007/historia/rolha.htm

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Receita de Quiche de Frango com Requeijão


Ingredientes

Massa
2 xícaras de chá de farinha de trigo
1 colher de chá de sal
1 colher chá de fermento químico em pó
3 colheres de chá de margarina
1/2 latas de creme de leite

Recheio
1 copo de requeijão
1 cebola média
2 unidades de peito de frango desossados, cozidos e desfiados
1 tablete de caldo de frango
2 colheres de sopa de margarina
Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de fazer
Peneire a farinha com o sal e o fermento em uma tigela grande. Faça uma depressão no centro, adicione a margarina e o creme de leite. Com a ponta dos dedos, vá trabalhando a massa até ficar homogênea, sem grudar nas mãos. Coloque em filme plástico e deixe descansar na geladeira por 30 minutos. Abra a massa em um plástico e forre os fundos e as laterais de uma fôrma redonda de fundo removível, fure o fundo da massa com um garfo e leve para assar em forno médio por cerca de 30 minutos.

Recheio
Derreta a margarina e misture a cebola, já picada, deixe-a dourar, dissolva o caldo de frango. Junte o frango desfiado e misture. Depois tempere com sal e pimenta a gosto. Desligue o fogo e acrescente o requeijão. Deixe esfriar e coloque sobre a massa já assada e leve ao forno por cerca de 20 minutos.
Harmonização
Harmoniza-se perfeitamente com um vinho branco Chardonnay ou até mesmo com um belo tinto Merlot.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Pizzato Alicante Bouschet Reserva 2004


A Pizzato Vinhas & Vinhos apresenta o inédito Alicante Bouschet Reserva 2004 , o 1º vinho brasileiro dessa casta, originária da França e muito utilizada nos vinhos portugueses.
É um vinho potente, de bom corpo e estrutura, com muito bom potencial de guarda.

As uvas Alicante Bouschet foram colhidas em 12 de março de 2004, no Vale dos Vinhedos, e passaram quatro meses em barril de carvalho americano (70% do vinho) e período de 32 meses em garrafa. São 7.000 garrafas, todas numeradas e engarrafadas em lote único.

Sugere-se harmonizar com alimentos mais condimentados, incluindo algumas receitas típicas da cozinha brasileira. A Alicante Bouschet é originária do cruzamento entre Petit Bouschet e Grenache. A Petit Bouschet por sua vez é fruto do cruzamento entre Teinturier du Cher com Aramon. Muito utilizada em Portugal, gera vinhos de corte e alguns varietais.

A região da Califórnia também conta com alguns exemplares de vinhos elaborados com essa casta. É uma uva que tende a gerar grandes produções. Segundo Flávio Pizzato, para o clone utilizado na vinícola a maturação é bem tardia, após a Cabernet Sauvignon. A condução dos vinhedos é em espaldeira simples, com raleio de cachos e com rendimento aproximado de 6.500 litros / hectare.

Visual: vermelho escuro a violáceos à púrpura, intenso.
Aroma: frutas escuras maduras, geléia de uva, couro, eucalipto, jabuticaba.
Boca: potente, de bom corpo e estrutura, tânico, retrogosto rico e persistente.
Compatibilização: caças, cordeiro, queijos fortes e carnes gordurosas.

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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Vinícola Pizzato


A PIZZATO Vinhas & Vinhos (Vinícola Pizzato Ltda), localizada no Vales dos Vinhedos, Bento Gonçalves, é de propriedade da família do Sr. Plínio Pizzato, neto do imigrante italiano Antonio Pizzato, vindo da Itália, dos arredores da cidade de Vicenza, Vêneto, e estabelecido em Bento Gonçalves na década de 1880.

Desde a chegada da Itália, a família cultiva vinhas e elabora vinho em pequenas quantidades. Por certo período de tempo, produziu quantidades a maior e chegou a comercializá-lo para o hospital da cidade, indicado pelo médico Dr. Valter Galassi como auxiliar no tratamento da febre tifóide. Porém, a maior quantidade do produto era vendida para a Vinícola Brasileira, localizada onde se encontra atualmente a Vinícola Aurora. Os vinhos eram, à época, elaborados a partir da uva Bonarda (uma espécie de Barbera) trazida da Itália pelos imigrantes.

As atividades do imigrante Antonio foram continuadas por um de seus filhos, Giovanni, que, além da atividade principal relacionada aos vinhedos continuou produzindo vinho, mas apenas para consumo da família. A maior parte da produção de uvas passou a ser comercializada para vinícolas da região.

Seguindo o caminho do ‘Nono Giovanni’, Plínio Pizzato, o patriarca da família proprietária da Vinícola Pizzato, desde cedo um apaixonado pela vitivinicultura, vem produzindo uvas desde a adolescência. Inicialmente a produção se dava em conjunto com o pai, na propriedade localizada em Monte Belo do Sul e, desde o final da década de 1960, na atual propriedade localizada no Vale dos Vinhedos. Também manteve a tradição iniciada pelo Sr. Giovanni de produzir, com uma pequena parcela das uvas, vinhos para consumo próprio, vendendo a maior parte da produção de uvas para vinícolas da região.

Em 1998-1999, o antigo sonho do Sr. Plínio e família – o de produzir vinhos finos para a comercialização – torna-se realidade a partir de um projeto conjunto com os filhos Flavio, Flávia, Jane e Ivo (in memoriam). Naquele ano a Vinícola Pizzato é formada juridicamente e materialmente a partir de investimentos familiares.

Estabelecido o negócio e, a partir da produção de uvas de parreirais próprios, inicia-se a vinificação no ano de 1999 com a elaboração do Pizzato Merlot em quantidade final de 15.500 garrafas de 750 ml. Tal produto foi lançado no mercado em Setembro de 2000 com muito boa recepção por parte do mercado (naquele mesmo ano, em degustação para o primeiro guia de vinhos brasileiros, organizado pela Academia do Vinho de Belo Horizonte com a presença de jornalistas e experts enófilos de todo o Brasil, foi considerado o melhor vinho de tal painel).
A partir de então, os vinhos da Pizzato têm se mantido sempre entre os melhores do Brasil, independentemente da safra e do vinho.

Os responsáveis pela elaboração dos vinhos e pela coordenação viti-vinícola, Ivo Pizzato (in memoriam) e Flavio Pizzato, têm formação no Curso Superior de Tecnólogo em Viticultura e Enologia, da Escola Agrotécnica Federal Presidente Juscelino Kubitscheck (atualmente CEFET BG), além de estágios e aperfeiçoamento técnico em Bordeaux-França, Alentejo-Portugal e Mendoza-Argentina.


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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Editorial do Enólogo - Setembro 2008 - Ouro

Este mês selecionei dois vinhos muito bem conceituados. Nacional: O Reserva da Velha Cantina elaborado com a variedade Marselan de coloração intensa, aromas inebriantes.
O importado da enóloga Susana Balbo, Dominio del Plata Crios Syrah/ Bonarda um excelente corte que envelhece por 9 meses em barricas 50% carvalho francês de um ano e 50% carvalho americano de um ano.

Franciele Carraro
enologo@viadelvino.com.br

Confraria del Vino Ouro - Setembro 2008 - Importado - Susana Balbo - Dominio del Plata Crios Syrah/Bonarda 2006

Susana Balbo é um bem-sucedido projeto familiar onde a enóloga Susana Balbo cuida da vinificação e o marido, Pedro Marchevsky, administra os vinhedos. Os dois trabalham com paixão, que se traduz nos vinhos bem feitos que produzem.

Crios: Significa "filhos". Susana escolheu este nome para expressar a idéia de vinhos jovens e desenvolvidos com dedicação. São vinhos de grande expressão frutal e ideais para serem consumidor jovens e vigorosos. Os cortes que levam a assinatura de Susana Balbo, expressam além da complexidade da uva e do processo de elaboração, o conhecimento da criativa enóloga na evolução dos vinhos na garrafa.

Olfato: Framboesa, frutas negras e caramelo.
Paladar: Macio e sedoso. Taninos adequados e muito agradáveis.
Tato: Um pouco encorpado, equilibrado e com boa evolução.
Temperatura de consumo: De 15 a 17ºC.
Harmonização: Rizotos com temperos marcantes, lasanhas e suflês.
Acondicionamento: Em adega por até 4 anos.

Confraria del Vino Ouro - Setembro 2008 - Nacional - Velha Cantina Reserva Marselan 2006

A Vinícola Cave Antiga nasceu de um sonho dos mais destacados enólogos da serra gaúcha e tem orgulho de estar entre as vinícolas que revolucionaram a vitivinicultura brasileira. Fundada em 1998, a Cave Antiga está situada no 3º Distrito de Farroupilha, ocupando um conjunto predial que foi concluído em 1948, localizado numa região belíssima, que tudo faz lembrar a história dos imigrantes italianos.
Em curto espaço de tempo, a Cave Antiga tem os seus produtos reconhecidos pela excelência de qualidade nos mais importantes concursos de vinhos e espumantes, no âmbito nacional e internacional. Focando-se no desenvolvimento de novos varie tais, zelando por todo o processo produtivo, do plantio das uvas até a elaboração dos vinhos.
A Velha Cantina compromete-se, cada vez mais, em elaborar vinhos e espumantes de qualidade superior, que satisfaçam os paladares mais exigentes.

Olfato: Aroma de baunilha, amadeirado, frutas maduras e algumas especiarias.
Paladar: Um vinho aveludado, taninos domados, levemente frutado.
Tato: Temos um vinho de bem estruturado, porem de corpo médio.
Temperatura de consumo: De 16 a 18ºC.
Harmonização: Massas com molhos leves e caças em geral.
Acondicionamento: Em adega por até 05 anos.

Você pode comprar este vinho na Via del Vino, clicando aqui.