terça-feira, 9 de setembro de 2008

Taças ideais para degustação


As taças de vinho devem ter uma, digamos, mecânica simples. É obrigatório que sejam bem transparentes, de modo a exibir o seu conteúdo completa e claramente. A simplicidade aqui implica que você deve evitar aquelas taças com cortes ou relevos (mesmo que não tenham toques de cor). Esses relevos ou cortes só fazem refletir luz sobre o vinho, deformando a sua cor, dificultando a sua visão.

A taça deverá ter também uma haste longa o bastante para você segurá-la com segurança. A haste não está ali à toa: o calor da sua mão ficará ali, não passando para o copo e, portanto, para o vinho.

A forma básica de uma taça de vinho, a de uma tulipa, é provavelmente a mais reconhecida de todas. E a que melhor funciona. Quando temos uma tulipa básica, com uma "barriga" bem gorda, estamos vendo uma taça de vinho tinto. Quando a "barriga" é mais delgada, mas com quase a mesma altura da taça de tinto, a taça é de branco. Quando a tulipa é nanica, metade do tamanho da taça de branco, ela serve para vinhos do Porto, Madeira ou Jerez.

Requisitos básicos para as taças

Corpo separado da base por uma haste, para manter a temperatura.
Abertura mais estreita que o corpo, para concentrar os aromas.
Cristal ou vidro fino, por causa da viscosidade, aromas e aeração.
Incolor, para permitir apreciar a cor.

Além disso você deve observar algumas regras simples, mas importantes :

A limpeza deve ser cuidadosa.
Cuidado com excesso de detergentes.
O conteúdo do Vinho não deve ultrapassar 1\3 da Taça.

Modelos mais comuns

Tulipa - Modelo ISO (International Standard Organization), para tintos e brancos, idealizada para degustação técnica.

Borgonhesa - Mais bojuda e de pé mais alto do que a bordalesa, mais globosa e de maior volume para os tintos.

Bordalesa - Com bojo e pé de tamanhos moderados, mais globosa e de maior volume para os tintos.

Flauta - delgada e alta usada para os espumantes.




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