sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Dica da Semana: Espumante Brut Champenoise da Valmarino


O espumante Valmarino Brut método Champenoise (tradicional) é elaborado a partir de Chardonnay (95%) e Pinot Noir (5%).

Tem um período mínimo entre a fermentação/autólise de leveduras até o seu degorgemant ou deguelo de 9 meses, o que possibilita a obtenção de um espumante com borbulhas finas e persistentes, complexo, com riqueza de aromas e paladar muito agradável.

Acompanha bem peixes, frutos do mar, aperitivo em comemorações.

Premiações

• Medalha de Ouro (IV Concurso Internacional “Panamá Vinhos 2003”) - Safra 2003
• Medalha de Prata (Concurso Internacional de Vinhos do Brasil 2004) - Safra 2004
• Medalha de Prata IV Concurso do Espumante Fino Brasileiro 2005 Garibaldi RS - Safra 2004


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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Variedade de Uva Gewüztraminer


A uva Gewürztraminer no Brasil mostra uma boa adaptação, com boa tipicidade e dando origem a vinhos de menos corpo e menor teor alcoólico do que o habitual, o que acaba sendo uma vantagem, tornando-os mais apropriados ao nosso clima tropical.

A Gewürztraminer é uma variedade branca rosada, cujos frutos se caracterizam pela
pele grossa e cor rosada escura, que dão os vinhos de mais cor e corpo entre todos os brancos.
O perfume exuberante, que a caracteriza, é definido e confundido freqüentemente com o da uva Moscatel.Tem um marcante caráter aromático, notabilizado pelos aromas de frutas tropicais e flores com um perfume muito intenso. Assim, são perceptíveis as notas aromáticas de rosas, goiaba, violetas,lichias,gengibre e canela.

Destaca-se,também, por sua força alcoólica, que pode alcançar 14 graus e por sua débil acidez,o que dificulta a capacidade de obter vinhos que suportem envelhecimento. Os vinhos brancos, que deram e dão fama a esta variedade, são harmônicos, de uma textura quase untuosa, picantes, condimentados, ricos em especiarias, suculentos e persistentes na boca.

A Gewürztraminer não é uma uva de fácil cultivo. Necessita de um longo período de maturação e carece de tempo ensolarado e seco, porém o calor excessivo agudiza o problema da baixa acidez. Se não é uva de fácil cultivo, tampouco o é de manuseio.

Seus aromas (que são sua razão de ser) plenos em rosas, lichias, cremes de beleza, gengibre e canela, têm que ter algo de estrutura que os respalde. Sem estrutura, a Gewürztraminer, transformasse em vinho aromático, porém rude. Assim, o clima, o solo e o cultivo são fundamentais para a elaboração dos grandes vinhos de Gewürztraminer.



quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Vinícola Valmarino

Uma família de origem italiana e centenária, onde pela tradição e vocação Orval Salton e filhos criaram o Estabelecimento Vinícola Valmarino em 1997. O nome homenageia os antepassados oriundos de Cison de Valmarino, Treviso - Itália.

Por ser uma empresa familiar, com produções limitadas, tem como meta principal a elaboração, com qualidade, de vinhos e espumantes diferenciados, que possibilitam prazer e satisfação a seus apreciadores. Utilizam a tecnologia e os cuidados artesanais como ferramentas principais para revelar a qualidade das uvas e buscar o equilíbrio e a complexidade de seus produtos.

Cultivam atualmente 12 ha de vinhedos aos quais são aplicadas técnicas necessárias para a obtenção de uvas sãs e de plena maturação.
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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Curiosidades Sobre Rolhas


História da Rolha

É no reinado de D. Dinis, início do século XIV, que já se registra a exportação de cortiça para o Reino Unido. Mais tarde também se conhece a exportação para a Flandres.

Por volta de 1450 é evidente o interesse na cortiça, para flutuadores de pesca. É nessa altura que o rei português D. Afonso V, entregou o monopólio da exportação da cortiça nacional a um mercador de Bruges, durante uma década, o que originou reclamações dos representantes do povo, devido a tal privilégio.

Em 1488, D. João II proíbe o abate dos sobreiros e, pouco tempo depois, edita carta sobre os direitos dos agricultores, para poderem comercializar a cortiça livremente.

Com a época dos Descobrimentos foi grande a utilização da madeira e cortiça dos sobreiros em todas as embarcações.

Em finais do século XIX assiste-se a uma expressiva exportação anual de cortiça (principalmente para o Reino Unido) de cerca de 30.000 toneladas que logo subiu para mais de 50% em menos de uma década.

É também por esta altura que notam mais as pragas a atacarem os sobreiros. Refere-se o ataque da cobrilha nos montados e as doenças que se prolongaram por mais de meio século.

As mortandades dos sobreiros coincidem muito com períodos de secas mais acentuadas. De realçar que por volta de 1950, num espaço de 7 anos foram abatidos mais de um milhão de sobreiros.

Entre o fim do século XVIII e o início do século XIX houve uma descida do interesse no setor, uma vez que o aproveitamento da cortiça se destinava quase exclusivamente para vedantes de vinho, o que significava o aproveitamento de cerca de um quarto, devido à exigência da qualidade para esse fim.

Com o aproveitamento dos resíduos da cortiça (até então sem valor) para a fabricação de aglomerados, no fim do século XIX, assistiu-se a uma nova expansão da cortiça.

Extração da Cortiça

A cortiça (casca do tronco do sobreiro) extrai-se pela primeira vez ao fim de cerca de 25 anos, pelo que é denominada de cortiça “virgem”. Numa segunda extração, em que a cortiça é conhecida por “secundeira”, terá de ser respeitado um intervalo mínimo de 9 anos, bem como nos descortiçamentos seguintes. Apenas nesta fase, a partir do terceiro descortiçamento, é que se aproveita a melhor cortiça, a chamada “amadia”, para o fabrico de rolhas.

A tradição da rolha de cortiça para garrafas de vinho começa a estremecer: tecnologias modernas poupam enormes prejuízos aos vinhateiros. Mas consumidores e 'gourmets' apegam-se à velha rolha.

Componentes da Rolha

Os principais constituintes químicos da cortiça são divididos da seguinte forma:

Suberina (45%) - principal componente das paredes das células, responsável pela elasticidade da Cortiça;
Lenhina (27%) - composto isolante;
Celulose e Polissacarídeos (12%) - componentes das paredes das células que ajudam a definir a textura da cortiça;
Taninos (6%) - compostos polifenólicos responsáveis pela cor;
Ceróides (5%) - compostos hidrofóbicos que asseguram a impermeabilidade da cortiça;
Cinza e outros produtos (5%).
As suas propriedades são inúmeras, destacando-se entre elas: leveza, elasticidade e isolamento.

Dimensões da rolha

As dimensões da rolha devem respeitar os seguintes aspectos:
O tipo de vinho – Para vinhos de estágio aconselham-se rolhas de 45 e/ou 49 mm de comprimento e 24 mm de diâmetro, enquanto que para vinhos de maior responsabilidade, especialmente gaseificados, aconselham-se rolhas de 25 ou 26 mm de diâmetro.
A dimensão do gargalo - A rolha deverá ser dimensionada segundo o perfil do gargalo, uma vez que o comprimento da mesma fica condicionado pela conicidade da garrafa. Relativamente ao diâmetro da rolha, este deverá ser cerca de 6 mm superior ao diâmetro médio do gargalo da garrafa.

Tipos de rolha

Rolhas Naturais- Rolhas que são extraídas diretamente da cortiça e que, desta forma, são 100% naturais.
Rolhas Colmatadas-São rolhas que têm os poros cobertos com produtos naturais e colas.
Rolhas Aglomeradas-Rolhas que são inteiramente feitas de granulados com cola e moldadas num corpo cilíndrico.
Rolhas Técnicas- As rolhas técnicas são constituídas por um corpo de aglomerados muito densos com discos de cortiça natural colados nos topos.
Rolhas com Cápsula-Em cada uma destas rolhas é colocada uma cápsula de madeira, PVC, vidro ou metal num dos topos, permitindo-lhe assim que seja usada várias vezes.

Hoje, um número crescente de vinhos de boa qualidade chega ao mercado com tampas de rosca, com as que são utilizadas há muito nas garrafas de água mineral ou de sucos. Outros optam pelas chapinhas, como as das cervejas e refrigerantes. Uma nova forma, ainda pouco usual pelo preço elevado, é a rolha de vidro. E existem as rolhas sintéticas que imitam as de cortiça natural.

Fonte:http://www.aesbuc.pt/twt/ETGI/MyFiles/MeusSites/Enologia/2007/historia/rolha.htm

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Receita de Quiche de Frango com Requeijão


Ingredientes

Massa
2 xícaras de chá de farinha de trigo
1 colher de chá de sal
1 colher chá de fermento químico em pó
3 colheres de chá de margarina
1/2 latas de creme de leite

Recheio
1 copo de requeijão
1 cebola média
2 unidades de peito de frango desossados, cozidos e desfiados
1 tablete de caldo de frango
2 colheres de sopa de margarina
Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de fazer
Peneire a farinha com o sal e o fermento em uma tigela grande. Faça uma depressão no centro, adicione a margarina e o creme de leite. Com a ponta dos dedos, vá trabalhando a massa até ficar homogênea, sem grudar nas mãos. Coloque em filme plástico e deixe descansar na geladeira por 30 minutos. Abra a massa em um plástico e forre os fundos e as laterais de uma fôrma redonda de fundo removível, fure o fundo da massa com um garfo e leve para assar em forno médio por cerca de 30 minutos.

Recheio
Derreta a margarina e misture a cebola, já picada, deixe-a dourar, dissolva o caldo de frango. Junte o frango desfiado e misture. Depois tempere com sal e pimenta a gosto. Desligue o fogo e acrescente o requeijão. Deixe esfriar e coloque sobre a massa já assada e leve ao forno por cerca de 20 minutos.
Harmonização
Harmoniza-se perfeitamente com um vinho branco Chardonnay ou até mesmo com um belo tinto Merlot.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Pizzato Alicante Bouschet Reserva 2004


A Pizzato Vinhas & Vinhos apresenta o inédito Alicante Bouschet Reserva 2004 , o 1º vinho brasileiro dessa casta, originária da França e muito utilizada nos vinhos portugueses.
É um vinho potente, de bom corpo e estrutura, com muito bom potencial de guarda.

As uvas Alicante Bouschet foram colhidas em 12 de março de 2004, no Vale dos Vinhedos, e passaram quatro meses em barril de carvalho americano (70% do vinho) e período de 32 meses em garrafa. São 7.000 garrafas, todas numeradas e engarrafadas em lote único.

Sugere-se harmonizar com alimentos mais condimentados, incluindo algumas receitas típicas da cozinha brasileira. A Alicante Bouschet é originária do cruzamento entre Petit Bouschet e Grenache. A Petit Bouschet por sua vez é fruto do cruzamento entre Teinturier du Cher com Aramon. Muito utilizada em Portugal, gera vinhos de corte e alguns varietais.

A região da Califórnia também conta com alguns exemplares de vinhos elaborados com essa casta. É uma uva que tende a gerar grandes produções. Segundo Flávio Pizzato, para o clone utilizado na vinícola a maturação é bem tardia, após a Cabernet Sauvignon. A condução dos vinhedos é em espaldeira simples, com raleio de cachos e com rendimento aproximado de 6.500 litros / hectare.

Visual: vermelho escuro a violáceos à púrpura, intenso.
Aroma: frutas escuras maduras, geléia de uva, couro, eucalipto, jabuticaba.
Boca: potente, de bom corpo e estrutura, tânico, retrogosto rico e persistente.
Compatibilização: caças, cordeiro, queijos fortes e carnes gordurosas.

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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Vinícola Pizzato


A PIZZATO Vinhas & Vinhos (Vinícola Pizzato Ltda), localizada no Vales dos Vinhedos, Bento Gonçalves, é de propriedade da família do Sr. Plínio Pizzato, neto do imigrante italiano Antonio Pizzato, vindo da Itália, dos arredores da cidade de Vicenza, Vêneto, e estabelecido em Bento Gonçalves na década de 1880.

Desde a chegada da Itália, a família cultiva vinhas e elabora vinho em pequenas quantidades. Por certo período de tempo, produziu quantidades a maior e chegou a comercializá-lo para o hospital da cidade, indicado pelo médico Dr. Valter Galassi como auxiliar no tratamento da febre tifóide. Porém, a maior quantidade do produto era vendida para a Vinícola Brasileira, localizada onde se encontra atualmente a Vinícola Aurora. Os vinhos eram, à época, elaborados a partir da uva Bonarda (uma espécie de Barbera) trazida da Itália pelos imigrantes.

As atividades do imigrante Antonio foram continuadas por um de seus filhos, Giovanni, que, além da atividade principal relacionada aos vinhedos continuou produzindo vinho, mas apenas para consumo da família. A maior parte da produção de uvas passou a ser comercializada para vinícolas da região.

Seguindo o caminho do ‘Nono Giovanni’, Plínio Pizzato, o patriarca da família proprietária da Vinícola Pizzato, desde cedo um apaixonado pela vitivinicultura, vem produzindo uvas desde a adolescência. Inicialmente a produção se dava em conjunto com o pai, na propriedade localizada em Monte Belo do Sul e, desde o final da década de 1960, na atual propriedade localizada no Vale dos Vinhedos. Também manteve a tradição iniciada pelo Sr. Giovanni de produzir, com uma pequena parcela das uvas, vinhos para consumo próprio, vendendo a maior parte da produção de uvas para vinícolas da região.

Em 1998-1999, o antigo sonho do Sr. Plínio e família – o de produzir vinhos finos para a comercialização – torna-se realidade a partir de um projeto conjunto com os filhos Flavio, Flávia, Jane e Ivo (in memoriam). Naquele ano a Vinícola Pizzato é formada juridicamente e materialmente a partir de investimentos familiares.

Estabelecido o negócio e, a partir da produção de uvas de parreirais próprios, inicia-se a vinificação no ano de 1999 com a elaboração do Pizzato Merlot em quantidade final de 15.500 garrafas de 750 ml. Tal produto foi lançado no mercado em Setembro de 2000 com muito boa recepção por parte do mercado (naquele mesmo ano, em degustação para o primeiro guia de vinhos brasileiros, organizado pela Academia do Vinho de Belo Horizonte com a presença de jornalistas e experts enófilos de todo o Brasil, foi considerado o melhor vinho de tal painel).
A partir de então, os vinhos da Pizzato têm se mantido sempre entre os melhores do Brasil, independentemente da safra e do vinho.

Os responsáveis pela elaboração dos vinhos e pela coordenação viti-vinícola, Ivo Pizzato (in memoriam) e Flavio Pizzato, têm formação no Curso Superior de Tecnólogo em Viticultura e Enologia, da Escola Agrotécnica Federal Presidente Juscelino Kubitscheck (atualmente CEFET BG), além de estágios e aperfeiçoamento técnico em Bordeaux-França, Alentejo-Portugal e Mendoza-Argentina.


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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Editorial do Enólogo - Setembro 2008 - Ouro

Este mês selecionei dois vinhos muito bem conceituados. Nacional: O Reserva da Velha Cantina elaborado com a variedade Marselan de coloração intensa, aromas inebriantes.
O importado da enóloga Susana Balbo, Dominio del Plata Crios Syrah/ Bonarda um excelente corte que envelhece por 9 meses em barricas 50% carvalho francês de um ano e 50% carvalho americano de um ano.

Franciele Carraro
enologo@viadelvino.com.br

Confraria del Vino Ouro - Setembro 2008 - Importado - Susana Balbo - Dominio del Plata Crios Syrah/Bonarda 2006

Susana Balbo é um bem-sucedido projeto familiar onde a enóloga Susana Balbo cuida da vinificação e o marido, Pedro Marchevsky, administra os vinhedos. Os dois trabalham com paixão, que se traduz nos vinhos bem feitos que produzem.

Crios: Significa "filhos". Susana escolheu este nome para expressar a idéia de vinhos jovens e desenvolvidos com dedicação. São vinhos de grande expressão frutal e ideais para serem consumidor jovens e vigorosos. Os cortes que levam a assinatura de Susana Balbo, expressam além da complexidade da uva e do processo de elaboração, o conhecimento da criativa enóloga na evolução dos vinhos na garrafa.

Olfato: Framboesa, frutas negras e caramelo.
Paladar: Macio e sedoso. Taninos adequados e muito agradáveis.
Tato: Um pouco encorpado, equilibrado e com boa evolução.
Temperatura de consumo: De 15 a 17ºC.
Harmonização: Rizotos com temperos marcantes, lasanhas e suflês.
Acondicionamento: Em adega por até 4 anos.

Confraria del Vino Ouro - Setembro 2008 - Nacional - Velha Cantina Reserva Marselan 2006

A Vinícola Cave Antiga nasceu de um sonho dos mais destacados enólogos da serra gaúcha e tem orgulho de estar entre as vinícolas que revolucionaram a vitivinicultura brasileira. Fundada em 1998, a Cave Antiga está situada no 3º Distrito de Farroupilha, ocupando um conjunto predial que foi concluído em 1948, localizado numa região belíssima, que tudo faz lembrar a história dos imigrantes italianos.
Em curto espaço de tempo, a Cave Antiga tem os seus produtos reconhecidos pela excelência de qualidade nos mais importantes concursos de vinhos e espumantes, no âmbito nacional e internacional. Focando-se no desenvolvimento de novos varie tais, zelando por todo o processo produtivo, do plantio das uvas até a elaboração dos vinhos.
A Velha Cantina compromete-se, cada vez mais, em elaborar vinhos e espumantes de qualidade superior, que satisfaçam os paladares mais exigentes.

Olfato: Aroma de baunilha, amadeirado, frutas maduras e algumas especiarias.
Paladar: Um vinho aveludado, taninos domados, levemente frutado.
Tato: Temos um vinho de bem estruturado, porem de corpo médio.
Temperatura de consumo: De 16 a 18ºC.
Harmonização: Massas com molhos leves e caças em geral.
Acondicionamento: Em adega por até 05 anos.

Você pode comprar este vinho na Via del Vino, clicando aqui.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Dica de Vinho: Granja União Cabernet Franc


Os vinhos Granja União foram os primeiros varietais produzidos no Brasil, lançados em 1931.

Este vinho possui coloração violácea não muito intensa, bastante límpido, revelando um ótimo aspecto.

Aroma levemente frutado remetendo a frutas vermelhas, amora, além de um toque de especiarias.

Vinho equilibrado e de boa preasença. Aromaticidade intensa. Leve característico da variedade.

Um vinho de ótima relação custo beneficio.

Servir entre 14 e 18 graus.
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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Variedade de Uva Cabernet Franc


A Cabernet Franc é, digamos, uma prima da Cabernet Sauvignon. Em Bordeaux aparece em parceria com Cabernet Sauvignon e Merlot no famoso corte Bordalês. Leva o nome de Bouchet em Saint-Emilion (Bordeaux), o Breton em Bourgueil Vale du Loire e o de Bouchy no Madrân (Sudeste Francês).

A Cabernet Franc tem maior produtividade que a Cabernet Sauvignon, porém é mais suscetível a doenças. No geral, apresenta toques mais herbácros em seus vinhos, menos extrato (menos corpo), menos taninos, menor acidez, portanto fácil de beber principalmente quando jovem.

No Vale do Loire (noroeste da França) – Chinon, Bourgueil, Saumer, Champigny Anjou, etc a Cabernet Franc prescinde de sua tradicional parceira e mostra do que é capaz quando sozinha. Se adapta melhor que a Cabernet Sauvignon em regiões mais frias, porque amadurece mais depressa, sem tanto sol e calor. Por isso é uma uva tinta mais importante do Vale do rio Loire, que é bem mais fria do que Bordeaux.

É bastante plantada no norte e nordeste da Itália, nas regiões do Triuli e Alto Adige, produzindo belos vinhos. É pouco plantada na Espanha e Portugal, e já foi bastante plantada no Brasil, mas hoje não é uma cepa importante do Novo Mundo, tem mais o estilo europeu.


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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Vinícola Cordelier


A Vinícola Cordelier é uma empresa familiar fundada em 1987 por Lidio Ziero, que compartilha da paixão pela elaboração do vinho e respeito com a natureza.
Localizado no Vale dos Vinhedos, o primeiro e único local geográfico reconhecido pela Associação Mundial do Vinho, a sede, em estilo Tuscan da é cercada por vinhedos e vegetação nativa cuidadosamente mantida para garantir o ambiente perfeito para o crescimento de vinhas saudáveis.
A tradição, o respeito por onde as uvas são cultivadas, as modernas técnicas de produção do vinho e um trabalho apaixonado, unidos, contribuem para um cuidado especial no cultivo dos vinhedos resultando em vinhos de excelente qualidade.

Premiações- 2008

Cordelier Champenoise Brut Espumante - Medalha de Bronze - Conc. Int. Vinhos do Brasil San Francisco Inter. Wine Comp - USA

Vin de Liqueur Cordelier - Medalha de Ouro - 5º Concurso Internacional de Vinhos e Licores “VINUS 2008” - San Rafael - Argentina

Cordelier Reserva Cabernet Sauvignon - Medalha de Ouro - 5º Concurso Internacional de Vinhos e Licores “VINUS 2008” - San Rafael - Argentina

Espumante Brut Granja União - Medalha de Ouro - 5º Concurso Internacional de Vinhos e Licores “VINUS 2008” - San Rafael - Argentina

Espumante Brut Cordelier - Medalha de Prata - 5º Concurso Internacional de Vinhos e Licores “VINUS 2008” - San Rafael - Argentina

Cordelier Reserva Merlot 2005 - Medalha de Prata - 5º Concurso Internacional de Vinhos e Licores “VINUS 2008” - San Rafael - Argentina

Don Ziero Vintage Clássico 2002 - Medalha de Prata - 5º Concurso Internacional de Vinhos e Licores “VINUS 2008” - San Rafael - Argentina

terça-feira, 14 de outubro de 2008

O que é um bom vinho?


O melhor vinho é sem dúvida, o que melhor se adapta a seu gosto pessoal independente de seco ou suave, branco, rosé ou tinto, espumante, entre tantas outras variações!
É o que melhor se adapta ao seu bolso e que faça jus a seu paladar.
E que além das características acima ainda combine com a ocasião a temperatura, a comida, a companhia.

Os vinhos são “bons” de acordo com a ocasião.

Se você bebe para meditar, deixar a alma inebriada, levá-la para longe, pensando grande, vagando na paisagem. Vinho este para se apreciar delicadamente e feito com grande esmero.

Ou então bebe para confraternizar com amigos, bebendo estes em meio a lembranças, histórias, piadas, fatos, conselhos estes vinhos são calmos, e secundários apenas uma companhia silenciosa em meio à conversação e diversão.

Ou ainda bebes todos os dias, seu cálice, num memento de tranqüilidade, bem estar e garantindo um vida longa. Talvez sentado a mesa, junto aos seus familiares simbolismo este para demonstrar a união.

Desenvolva seu paladar, crie seu momento para degustar e descreva, e assim descreva o que é um bom vinho para você!

Um vinho não é apenas característica gustativa, olfativa ou visual vinho é também momento, é ocasião, é companhia.

Mas se aparecer alguma dúvida na hora de escolher o vinho para aquele super jantar? Ou então para aquele convidado especial....
Conte com a ajuda da Via Del Vino, entre em contato pelo site, telefone, e-mail.
Sinta-se a vontade.

Franciele Carraro
Enóloga da Via Del Vino

Gelatina de Champanhe com Frutas


Ingredientes

1/2 xícara de chá de água fria
2 colheres de sopa de açúcar
1 pacote de gelatina sem sabor incolor (8 gramas)
1 1/3 xícara (chá) de champanhe, espumante
Maçãs picadas e ou Morangos picados

Modo de fazer

Misture o açúcar e a água. Polvilhe a gelatina por cima e deixe descansar por 1 minuto.
Aqueça em fogo médio-baixo, mexendo constantemente, até a gelatina dissolver. Não é necessário aquecer demais.
Retire do fogo e deixe esfriar, adicione o espumante, misture-o à gelatina e coloque sobre as frutas picadas nos vasilhames.
Gele por umas 2 horas até firmar.


sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Salvati & Sirena Barbera Piemonte


Originária da região de Piemonte, na Itália, essa uva é uma das primeiras variedades tinto viníferas difundidas na Serra Gaúcha. Ela foi extinta na região pouco depois da chegada das variedades francesas.

Através do Projeto Cultural Caminhos de Pedra, a vinícola foi em busca de material vegetativo das poucas videiras remanescentes, multiplicando-o e resgatando.

O resultado é um vinho de cor violácea intensa, aroma de chocolate com menta e expressivo tanino, com boa estrutura e bastante encorpado.

Temperatura de serviço: 16 a 18ºC.


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quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Variedade de uva Moscato


Muscat

Uma cultivar originária provavelmente da Grécia e cultivada há muito tempo na Itália. Antigamente era conhecida por "Apianae", que significa a que as abelhas têm predileção devido ao alto teor de açúcar da uva.
Ainda por volta de 1360 já era conhecida a prática de adicionar, durante a fermentação alcoólica, uma quantidade de flores de sabugueiro secas à sombra para aumentar o aroma de Moscato do vinho.

A cultivar apresenta folha de tamanho médio, trilobada ou quinquilobada com seio peciolar em lira. A coloração outonal das folhas é amarelo com aspecto dourado.

Na Itália, a cultivar Moscato Branco é plantada na região de Asti, Alexandria e Cuneo cujo centro é Canelli com altitude que varia de 100 m a 400 m, sendo que a maior área se encontra numa altitude média de 200 m. Ela é denominada segundo a região produtora: Moscato d'Asti, Moscato di Trami, Moscato di Saracusa, Moscato di Tempio.

Segundo o cadastro vitícola de 2000, foram encontrados na região vitícola da Serra Gaúcha 718,7 ha de Moscato Branco e uma produção de 17,4 milhões de quilos de uva. Conforme dados da Divisão de Enologia da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Estado do Rio Grande do Sul, na safra de 2001, foram processados 12,0 milhões de quilos de uva da cultivar Moscato Branco, com grau médio de 11,35 °Babo.

Esta variedade é plantada em todo o mundo, sendo a única uva vinífera que tem a capacidade de preservar os aromas de uva no vinho.

Harmonização: bolos e doces.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Vinícola Cantina Salvati e Sirena


Sempre foi um sonho do enólogo Silvério Salvati construir uma pequena vinícola familiar para elaborar vinhos diferenciados que não se consegue em grandes vinícolas e a nível industrial.

Esta idéia soou bem também aos ouvidos da família Sirena, que acreditou na idéia e apostou junto como sócia do empreendimento.

Com a idéia formada, a cantina aderiu ao projeto cultural Caminhos de Pedra.
O projeto cultural Caminhos de Pedra tem sido responsável pelo resgate e preservação da cultura da colonização italiana, da arquitetura, do dialeto vêneto, da gastronomia, dos costumes sócio-culturais e religiosos.

A Cantina Salvati & Sirena está inserida neste contexto cultural, resgatando variedades de uvas quase não mais cultivadas, elaborando vinhos de extrema qualidade.

Arquitetura

Durante 9 anos foram quebrando pedras basálticas extraídas do próprio local e delas transformando a construção. O trabalho foi árduo e demorado, porque as pedras quebravam de forma irregular. Mesmo assim, elas foram utilizadas, formando uma característica peculiar que na arquitetura e engenharia é chamada de cantaria.

Cuidadosamente estudada, a forma da Cantina Salvati é Octagonal para melhor aproveitamento dos espaços físicos, uma vez que o octágono é um figura centralizadora e o canto é aberto em 135º.

Dentro da cantina preservaram pipas de madeira de diversos tipos e formas, permitindo assim que o vinho através dos poros de madeira façam uma troca com o meio ambiente, permitindo adquirir uma característica de envelhecimento especial.

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terça-feira, 7 de outubro de 2008

Vinho e Água?


Pode-se dizer que a regra número um para se tomar vinho é que ele é bebido alternadamente com a água. Onde houver uma garrafa de vinho, deve haver uma jarra de água preferencialmente bem fria ou gelada, para ser tomada moderadamente, ao longo da refeição.

A principal razão para isso é que o vinho pode ser refrescante, mas não é hidratante. Ao contrário, o álcool que ele contém é um diurético, ou seja, provoca a eliminação da água do organismo e a conseqüente quebra do balanço de líquidos do corpo, principal causa da dor de cabeça e da ressaca.
Outro motivo é querer remover com a água o sabor da comida na boca, a intervalos durante a refeição, quando se deseja gozar separadamente o sabor de um vinho muito especial.

Mas temos que ter o cuidado de não “misturar” a água e o vinho, ou seja, não podemos tomar a água em cima do vinho, pois a água tende a limpar o paladar, a assim a água deve ser tomada às vezes, algo como a cada duas taças de vinho, e em particular quando se vai trocar de vinho.

Quando você dispõe a louça, os talheres e os copos na mesa de refeição, deve colocar no mínimo dois copos, um maior para água e outro para o vinho. Servir o vinho à mesa sem esse cuidado indicará falta de conhecimento do assunto.

Uma dúvida freqüente entre os iniciantes no vinho é que tipo de água acompanha o vinho, com gás ou sem gás.
A questão é, água com gás ou sem gás obviamente depende do seu gosto, mas saiba que a água com gás interfere mais no paladar, mas por outro lado o limpa com mais eficiência.

Degustação de águas minerais

1. A degustação deve ser comparativa com no mínimo quatro águas minerais diferentes.

2. Você olha a cor, para ver se não há nada de errado. Observa o tamanho das bolhas, no caso de águas com gás. Depois, cheira.

3. Passamos o líquido pra boca. Para avaliar o sabor, acidez, estrutura, peso, texturas.

E o que acham de uma harmonização das águas com o vinho?
É simples, as águas com mais força ficam melhor com vinhos intensos, encorpados, envelhecidos. As águas mais delicadas pedem brancos aromáticos e leves.